Investigada morte suspeita de procurador norte-americano no México
Os investigadores mexicanos dizem que se trata de um acidente, mas a família e os EUA não colocam de parte ação criminosa.
© Reuters
Mundo México
As autoridades mexicanas comentaram na segunda-feira a morte de um procurador público norte-americano no seu território, considerando-a um "acidente infortuno", apesar de haver dúvidas quanto às circunstâncias em que este morreu.
Segundo conta a ABC News, Elliot Blair morreu no passado dia 14 de janeiro num resort turístico na praia de Rosarito, a sul de Tijuana, na costa ocidental mexicana. As autoridades locais começaram por afirmar que Blair morreu depois de uma queda, mas as lesões na cabeça do advogado fizeram os investigadores dizer à televisão que o ferimento "pode não ter sido causado por uma queda".
Um porta-voz do Departamento do Estado norte-americano afirmou na terça-feira que, apesar da insistência dos mexicanos na tese de um "acidente infortuno de um terceiro andar", a morte continua a ser investigada por especialistas.
Tanto as autoridades dos Estados Unidos como do México declararam estar prontas a cooperar para resolver a investigação.
Blair era procurador no condado de Orange, no estado da Califórnia, e viajou para o México para comemorar o primeiro aniversário do casamento com a sua mulher, que marcariam no dia 15.
No dia anterior à celebração, o Elliot Blair foi encontrado morto, horas depois de o casal ter saído para jantar e dançar.
A mulher de Blair, Kimberly Williams, é também ela procuradora na Califórnia, e a família da advogada disse a uma televisão local de Los Angeles que foi contratado um investigador privado, já que "há razões e provas para acreditar que houve ação criminal" na morte do cidadão norte-americano.
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