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Mahsa Amini. ONG eleva para 522 número de mortos em protestos

A HRANA, uma organização de defesa dos direitos humanos, elevou para 522 o número de mortos no Irão nas manifestações desencadeadas pela morte da jovem Mahsa Amini sob custódia policial, em setembro.

Mahsa Amini. ONG eleva para 522 número de mortos em protestos
Notícias ao Minuto

11:28 - 15/01/23 por Lusa

Mundo Irão

A HRANA -- sigla de 'Human Rights Activists News Agency' (em português, 'Agência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos') -- estima que entre os mortos existam 70 menores e 68 agentes da polícia, bem como chefes das forças de segurança iranianas.

De acordo com a HRANA, estarão detidas cerca de 20.000 pessoas, incluindo 110 que correm o risco de sentenças de morte sob a lei islâmica.

Foram já executadas quatro pessoas e pelo menos 17 foram condenadas à morte na sequência das manifestações que têm marcado o quotidiano do Irão após a morte da jovem iraniana curda Mahsa Amini, que tinha sido detida por alegadamente violar o rígido código de vestuário imposto às mulheres no Irão.

A HRANA tem sede nos Estados Unidos e é especializada na monitorização de situações humanitárias.

Já a organização não-governamental Iran Human Rights (IHR), com sede em Oslo, na Noruega, mantém o balanço de mortos divulgado há cinco dias: 481 óbitos, entre os quais 64 crianças e 35 mulheres.

O governo iraniano não comentou estes números ou os relatórios das organizações.

Os protestos dos últimos meses, fortemente reprimidos pelas autoridades, evoluíram e os manifestantes reivindicam agora o fim do regime teocrático designado como "República Islâmica", fundado em 1979 pelo 'ayatollah' Ruhollah Khomeini, autoridade religiosa xiita iraniana e líder espiritual e político da revolução que nesse ano depôs o xá do Irão, Mohammad Reza Pahlavi.

Teerão tem acusado os Estados Unidos, Israel, Reino Unido, França e Alemanha de estarem por trás dos protestos.

Segundo a Amnistia Internacional (AI), o Irão é um dos países que mais executa pessoas.

Leia Também: Irão decreta mais uma condenação à morte associada a manifestações

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