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França propôs resposta europeia às subvenções dos EUA para clima e saúde

A França propôs aos parceiros europeus uma resposta ao plano de subvenções dos EUA para combater as alterações climáticas e melhorar a saúde, que incluem a definição de objetivos de produção 'made in Europe' em setores sensíveis até 2030.

França propôs resposta europeia às subvenções dos EUA para clima e saúde
Notícias ao Minuto

22:32 - 13/01/23 por Lusa

Mundo Diplomacia

No documento, consultado hoje pela AFP, também consta uma proposta de financiamentos consequentes para atingir aquele objetivo.

Em 15 de dezembro, reunidos em cimeira em Bruxelas, os dirigentes europeus comprometeram-se com uma resposta "rápida" e "forte" à Lei de Redução da Inflação, promulgada este verão pelo presidente dos EUA, Joe Biden, um vasto plano de investimentos, na ordem dos 430 mil milhões de dólares, dos quais 370 mil milhões destinados ao desenvolvimento de tecnologias verdes.

Para contrariar o risco de as empresas trocarem a Europa pelos EUA, a Comissão Europeia foi encarregue de elaborar esta resposta para a cimeira dos 27 em 09 e 10 de fevereiro em Bruxelas, com todos os Estados-membros a comprometer-se a contribuir para a sua elaboração.

A nota do governo francês propõe uma estratégia 'made in Europe', para tranquilizar quanto à capacidade da Europa atrair ou conservar investimentos produtivos, definindo objetivos para reduzir as suas dependências em seis setores "sensíveis" -- energia, matérias-primas críticas, semicondutores, saúde, digital e agroalimentar -- e metas de produção para 2030.

A Lei dos Chips adotada pela UE é considerada a referência: deve permitir à Europa não depender a China e outros países para a produção de semicondutores.

Um apoio financeiro deve ser garantido, segundo o texto francês, onde se desenvolvem v+arrias opções: um apoio temporário e focado, na forma de subvenções ou créditos fiscais, para os setores estratégicos; modernização do regime europeu muito estrito que enquadra as ajudas de Estado; e, a longo prazo, um fundo de soberania, que deve estar operacional "antes do final de 2023".

A reorientação dos financiamentos europeus existentes poderia +permitir constituir um fundo de urgência destinado às prioridades estratégicas, segundo Paris.

A França recomenda também a utilização de todos os instrumentos desenvolvidos pela UE "para a sua defesa comercial" e a simplificação da concessão de autorizações para a instalação de novos locais de produção industrial na Europa.

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