UE pede a MNE israelita "horizonte político" para solução com Palestina
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, reiterou hoje ao novo ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel o apoio a uma solução de dois Estados para o conflito israelo-palestiniano, sublinhando a necessidade de um "horizonte político".
© Reuters
Mundo Diplomacia
O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa da UE falou hoje por telefone com o MNE israelita, Eli Cohen, depois de a 06 de janeiro o novo Governo de Benjamin Netanyahu ter imposto várias sanções à Autoridade Palestiniana, em resposta à sua iniciativa de abordar a ocupação israelita na ONU.
As sanções representam uma mudança em relação à política de aproximação da liderança palestiniana da anterior coligação governamental israelita.
"À luz dos atuais acontecimentos", indicou o Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE) num comunicado, Borrell recordou a posição da UE sobre a necessidade de "evitar ações unilaterais" e expressou a sua profunda preocupação com o elevado número de vítimas do conflito.
Nesta primeira comunicação entre Borrell e Cohen, que o serviço diplomático do bloco comunitário descreveu como "construtiva", o responsável europeu manifestou a intenção de aproveitar o recente reforço das relações entre a UE e Israel, depois do reatamento em outubro do Conselho de Associação após um intervalo de dez anos e de uma série de recentes visitas de alto nível.
"Israel é um dos parceiros mais próximos da UE no Médio Oriente, e há uma série de desafios globais que temos de enfrentar em conjunto", sustentou o SEAE, referindo-se à guerra da Rússia na Ucrânia e à cooperação militar da Rússia com o Irão.
Por outro lado, Borrell "acolheu com satisfação" a normalização das relações de Israel com uma série de países árabes, reiterou a vontade da UE de apoiar essa evolução e manifestou esperança em que tal tenha um impacto positivo no processo de paz no Médio Oriente.
O alto representante europeu e Cohen acordaram reunir-se "o mais depressa possível" pessoalmente para prosseguir o diálogo, possivelmente na Conferência de Segurança de Munique, em fevereiro, indicou o SEAE, acrescentando que Borrell também convidou Cohen para ir a Bruxelas.
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