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Milhares protestam contra a reforma judicial do novo Governo israelita

Milhares de pessoas protestaram este sábado em Telavive contra a reforma judicial proposta pelo novo Governo israelita, presidido por Benjamin Netanyahu, alegando que o plano constitui um "perigoso golpe" na separação de poderes no país.

Notícias ao Minuto

20:16 - 07/01/23 por Lusa

Mundo Israel

Entre 8.000 e 10.000 pessoas reuniram-se numa praça central em Telavive, a principal cidade de Israel, para se oporem ao projeto anunciado esta semana pelo ministro da Justiça, Yariv Levin, avançou a agência Efe.

A reforma proposta pelo executivo de Netanyahu inclui uma medida que permitiria a uma maioria simples de deputados anular uma deliberação do Supremo Tribunal a revogar uma lei ou uma decisão do Governo, conhecida como "cláusula de anulação".

Segundo os críticos da reforma, esta medida enfraqueceria a independência judicial e abriria caminho para que o Governo prevalecesse sobre o poder judicial em caso de conflito entre as duas partes.

"Não permitiremos que o nosso país seja destruído. Continuaremos a lutar pela nossa democracia", salientou Merav Michaeli, líder do Partido Trabalhista, que se juntou à manifestação.

A reforma judicial apresentada recentemente já foi alvo de fortes críticas da procuradora-geral de Israel e da oposição do país, que alertou para as dificuldades que o novo Governo de extrema-direita enfrentará se avançar com as medidas previstas.

Netanyahu, o político mais antigo como primeiro-ministro (1996-1999 e 2009-2021) desde a fundação do Estado de Israel em 1948, passou um ano e meio na oposição, mas regressou ao poder depois de obter uma maioria confortável com os seus aliados nas eleições de 1 de novembro de 2022.

Na sequência destas eleições, Benjamin Netanyahu tomou posse em 30 de dezembro como chefe do Governo mais à direita da história de Israel.

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