Governo checo aprova reforço do orçamento da Defesa para 2% do PIB

O Governo checo aprovou hoje uma proposta de lei destinada a aumentar o orçamento da Defesa para 2% do PIB, conforme é solicitado pela NATO, e enquanto prossegue a guerra na Ucrânia na sequência da invasão russa.

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Lusa
04/01/2023 17:30 ‧ 04/01/2023 por Lusa

Mundo

República Checa

A ministra checa da Defesa, Jana Cernochova, disse que esta decisão vai "assegurar no futuro um financiamento estável e transparente de grandes projetos de defesa estratégica".

Cernochova disse que a guerra na Ucrânia "tornou claro" que "é absolutamente necessária uma rápida modernização das Forças Armadas".

Apesar de o Governo checo apenas prever despender 1,52% do PIB em Defesa no corrente ano, o objetivo dos 2% deverá ser atingido em 2024 na sequência da aprovação da nova lei no parlamento, onde o Governo de coligação possui maioria nas duas câmaras.

Em 2014, os Estados-membros da NATO comprometeram-se em atingir em 2024 os 2% do PIB com destino à Defesa. Atualmente, apenas nove dos 30 países da Aliança militar ocidental cumprem ou ultrapassam esse objetivo.

Os Estados Unidos, que fornecem o grosso do orçamento e das forças militares da NATO, têm sistematicamente criticado diversos dos seus aliados europeus por não cumprirem esse objetivo.

A invasão russa da Ucrânia acelerou a modernização das forças militares checas através de um programa para a compra de novos armamentos, avaliado em milhares de milhões de euros.

Os checos estão a negociar com os Estados Unidos a eventual aquisição de 24 aviões de combate F-35, e mantêm negociações com a Suécia para a compra de 210 veículos blindados CV90.

A República checa tem sido um firme apoiante da Ucrânia, fornecendo armamento da era soviética às forças ucranianas, incluindo tanques. Praga também emitiu quase 475.000 vistos para refugiados ucranianos, o que lhes permite o acesso a cuidados de saúde, ajuda financeira, contratos de trabalho e outros benefícios.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: República Checa alarga os controlos fronteiriços com a Eslováquia

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