O ataque também feriu outras 12 pessoas, a maioria recrutas que foram transportados para o hospital, de acordo com um documento de contagem de vítimas de um hospital.
Entre os mortos estão três políticas e uma pessoa que ainda não foi identificada, pode ler-se no mesmo documento hospitalar a que a agência Associated Press (AP) teve acesso.
O ataque ocorreu ao final da tarde de sexta-feira, na cidade de Ismailia, no lado oeste do canal do Suez, segundo fontes de segurança, que falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a informar os 'media'.
A assessoria de imprensa da província de Ismailia descreveu o incidente como um ataque terrorista.
A televisão estatal Al-Qahera New informou que as forças de segurança mataram um dos atacantes, transmitindo imagens onde alegadamente surge o corpo de um insurgente morto.
Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque.
O Egito luta há anos contra o grupo extremista Estado Islâmico na parte norte da Península do Sinai. Os militantes realizaram numerosos ataques no Sinai e em outras partes do país, visando principalmente as forças de segurança, minorias cristãs e aqueles que eles acusam de colaborar com os militares e a polícia.
Em maio, pelo menos 11 soldados egípcios, incluindo um oficial, foram mortos num ataque militante contra uma estação de bombeamento de água a leste do canal do Suez.
O ritmo dos ataques do EI no teatro principal do Sinai e em outros locais diminuiu desde fevereiro de 2018, quando os militares lançaram uma grande operação no Sinai, bem como em partes do Delta do Nilo e desertos ao longo da fronteira ocidental do país com a Líbia.
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