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Deram-lhe apenas um ano de vida, mas imunoterapia livrou-o do cancro

Britânico foi submetido a um tratamento experimental e teve sucesso.

Deram-lhe apenas um ano de vida, mas imunoterapia livrou-o do cancro
Notícias ao Minuto

18:20 - 30/12/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Cancro

Robert Glynn foi diagnosticado com cancro das vias biliares no estádio IV, em junho de 2020 e apenas um dia antes de celebrar 49 anos, tendo-lhe sido dito, na altura, que tinha apenas um ano de vida. Contudo, graças a ensaio experimental de imunoterapia contrariou os prognósticos e está agora livre da doença. 

Segundo o The Guardian, Glynn, que tem atualmente 51 anos, e é soldador em Worsley, Manchester, destacou que "não estaria" vivo se não fossem os resultados notáveis do ensaio realizado pela Fundação Christie NHS. 

O diário britânico explica que o diagnóstico de Glynn chegou depois se este sentir fortes dores no ombro, que não o deixavam dormir. O cancro, que faz com que as células que revestem os canais biliares se multipliquem e cresçam mais do que deveriam, já se tinha espalhado para a glândulas suprarrenais e fígado, e os tumores eram demasiado grandes para que o homem pudesse ser operado. 

"Pedi à minha médica para ser honesta comigo e dizer-me quanto tempo de vida é que eu tinha e ela disse-me doze meses", lembrou.

Contudo, Glynn foi encaminhado para a Fundação Christie e foi considerado um bom candidato para participar no ensaio clínico de um medicamento de imunoterapia - uma vez que as análises ao tumor mostraram que este tinha uma elevada carga de mutações genéticas nas células, o que sugeria que poderia ter uma boa resposta ao tratamento, combinado com quimioterapia.  

Os tumores diminuíram e, em abril, Glyyn pôde ser submetido a uma cirurgia de remoção, tendo os médicos encontrado apenas tecido morto, o que significava que o tratamento havia matado todas as células cancerígenas. 

"Eles não encontraram nenhuma célula cancerígena ativa. Eles testaram os tumores duas vezes porque não conseguiam acreditar", contou o homem.

O medicamento usado no ensaio - já aprovado para tratamentos de cancro do pulmão, dos rins e esófago - não pode ser revelado, devido à natureza experimental do estudo, tal como destaca o The Guardian.

Desde a sua operação, Glynn não precisou de mais nenhum tratamento e os seus exames trimestrais mostram que está livre da doença.

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