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Lula queria Maduro na tomada de posse. Custo político terá levado a recuo

O jornal Folha de São Paulo alega que o presidente eleito queria publicar um "decreto-relâmpago" para permitir a entrada de Nicolás Maduro no Brasil, proibida pelo governo de Jair Bolsonaro.

Lula queria Maduro na tomada de posse. Custo político terá levado a recuo
Notícias ao Minuto

20:34 - 26/12/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Brasil

Lula da Silva, presidente eleito do Brasil, terá cogitado fazer um "decreto-relâmpago" na madrugada do 1 de janeiro que permitisse a entrada do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para participar na tomada de posse em Brasília.

A informação é avançada pelo jornal brasileiro Folha de São Paulo, que alega que Lula terá acabado por recuar, devido ao peso político e logístico da proposta.

Segundo o jornal, já desde dezembro que o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, tem estado em negociações com o governo de Jair Bolsonaro para permitir a entrada do chefe de Estado venezuelano a tempo de participar na tomada de posse de Lula, sem sucesso.

É que, em 2019, Bolsonaro publicou um decreto em que proibia a entrada de altos cargos venezuelanos no Brasil, após reconhecer Juan Guaidó, líder da oposição venezuelana, como presidente legítimo do país.

Para 'fintar' esta situação, Lula terá ponderado lançar um "decreto-relâmpago" na madrugada de 1 de janeiro, dia da tomada de posse, mas terá sido desaconselhado a tomar esta medida, devido ao seu alto custo político, principalmente por ser a primeira que tomaria como presidente do Brasil. Segundo a Folha de São Paulo, ter-se-á ponderado ainda acionar o Supremo Tribunal Federal para permitir a entrada de Maduro, mas, novamente, sem sucesso.

Lula da Silva vai tomar posse a 1 de janeiro de 2023 como novo presidente do Brasil, após vencer as eleições presidenciais de outubro deste ano. A sua ligação ao regime chavista da Venezuela é pública, primeiro com o ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez, e depois com o seu sucessor, Nicolás Maduro.

Leia Também: Lula afirma que o seu governo trará "mais democracia e direitos"

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