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Kyiv acusa Kissinger de querer "apaziguar" Rússia com negociações de paz

Mykhailo Podolyak, principal conselheiro do presidente ucraniano, acusou Henry Kissinger, antigo secretário de Estado norte-americano, de querer "apaziguar" a Rússia, após Kissinger ter sugerido que Kyiv negoceie a paz com o Kremlin.

Kyiv acusa Kissinger de querer "apaziguar" Rússia com negociações de paz
Notícias ao Minuto

09:09 - 19/12/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Henry Kissinger, antigo secretário de Estado norte-americano, sugeriu, no domingo, que "chegou a hora" de a Ucrânia se sentar à mesma com a Rússia para negociar a paz, mas Kyiv não pareceu gostar da proposta.

"O Sr. Kissinger ainda não entendeu nada… nem a natureza desta guerra, nem o seu impacto na ordem mundial”, disse o assessor presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak no Telegram, acrescentando: "A receita que o ex-secretário de Estado pede, mas tem medo de dizer em voz alta, é simples: apaziguar o agressor sacrificando partes da Ucrânia com garantias de não agressão contra os outros estados do Leste Europeu."

No domingo, através de um artigo de opinião publicado na revista The Spectator, Kissinger expressou o seu apoio ao exército ucraniano para "frustrar" a agressão russa. Ainda assim, "aproxima-se a hora de construir sobre as hipóteses estratégicas que já foram conquistadas, integrando-as numa nova estrutura a caminho de conseguir a paz através da negociação", pediu o antigo secretário de Estado norte-americano.

“Apesar de toda a sua propensão à violência, a Rússia fez contribuições decisivas para o equilíbrio global e para o equilíbrio de poder durante mais de meio milénio. O seu papel histórico não deve ser degradado. Os reveses militares da Rússia não eliminaram o seu alcance nuclear global, permitindo-lhe ameaçar uma escalada na Ucrânia”, acrescentou.

A Rússia lançou, a 24 de fevereiro, uma ofensiva militar contra a Ucrânia que já levou à deslocação de mais de 14 milhões de pessoas, 6,5 milhões das quais deslocados internos e mais de 7,8 milhões que fugiram para países europeus, segundo dados das Nações Unidas, que falam ainda em, pelo menos, 6.755 civis mortos e 10.607 feridos.

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