Detidos dois jornalistas na Guiné Equatorial por suspeita de corrupção
Dois jornalistas foram detidos no sábado, na Guiné Equatorial, por suspeita de corrupção, anunciou hoje a televisão estatal.
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Mundo Guiné Equatorial
Os dois jornalistas da televisão estatal foram detidos no sábado, tendo passado a noite no comissariado central de Malabo, por suspeita de terem recebido 800.000 francos CFA (cerca de 1.219 euros) de 'luvas', precisou a TVGE.
Segundo a fonte, o jornalista e o operador de câmara admitiram ter recebido o dinheiro em troca do seu silêncio sobre a descoberta de produtos de má qualidade durante uma inspeção do Ministério do Comércio a uma empresa de venda de alimentos na semana passada.
A Guiné Equatorial é governada há mais de 43 anos pelo Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, que acaba de ser reeleito para um sexto mandato de sete anos e detém o recorde mundial do mais longo mandato de um chefe de Estado vivo, excluindo os monarcas.
Este estado petrolífero é o terceiro país mais rico da África Subsaariana em termos de PIB per capita em 2021, segundo o Banco Mundial, mas a maior parte da sua riqueza continua concentrada nas mãos de algumas famílias.
A Guiné Equatorial é membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) desde 2014.
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