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Exército da Nigéria liberta sete chineses raptados em junho

As forças especiais do exército nigeriano libertaram no sábado sete cidadãos chineses raptados em junho passado numa área mineira do estado do Níger (noroeste), de acordo com fontes militares citadas hoje pelos meios de comunicação locais.

Exército da Nigéria liberta sete chineses raptados em junho
Notícias ao Minuto

09:09 - 18/12/22 por Lusa

Mundo Nigéria

Os sete reféns foram libertados após uma operação nas áreas Kanfani Doka e Gwaska, do vizinho estado de Kaduna, disse o porta-voz da Força Aérea, Edward Gabwet, num comunicado.

"As forças especiais do 271.º Destacamento da Força Aérea Nigeriana, Birnin Gwari, Estado de Kaduna, conduziram uma operação na madrugada de 17 de dezembro de 2022 que levou ao resgate de sete expatriados chineses raptados e mantidos como reféns por terroristas", disse Gabwet.

"Acredita-se que as vítimas chinesas resgatadas foram raptadas em junho de 2022 por terroristas enquanto trabalhavam num local de mineração em Ajata-Aboki, distrito de Gurnama" no estado do Níger", acrescentou o porta-voz.

Os reféns foram levados para um hospital militar em Kaduna para serem submetidos a exames médicos.

O comissário de segurança interna de Kaduna, Samuel Aruwan, confirmou a libertação e elogiou o exército por uma "operação cirúrgica" que resultou no resgate dos sete cidadãos chineses.

Pelo menos 30 pessoas foram mortas e um número desconhecido foi raptado, incluindo cidadãos chineses, no atentado de 29 de junho, confirmaram na altura ativistas da sociedade civil.

As autoridades não esclareceram qual o grupo específico que esteve envolvido nos raptos, uma vez que várias organizações operam no território em redor da cidade mineira atacada.

Os estados centrais e noroeste da Nigéria são frequentemente atacados por "bandidos" - um termo utilizado no país para descrever os grupos que cometem este tipo de crimes - que também realizam raptos em massa para obterem resgates lucrativos.

A violência continua, apesar das repetidas promessas do Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, de pôr fim ao problema e do destacamento de mais forças de segurança para estas áreas.

Esta insegurança no noroeste da Nigéria é agravada pela ação na região desde 2009 do grupo terrorista Boko Haram e, desde 2016, pelo grupo Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP, na sigla em inglês).

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