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Russos apresentaram mais de 60 pedidos contra sanções junto do TJUE

Oligarcas e empresas russas apresentaram um total de 61 pedidos ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) contra as sanções impostas pela invasão da Ucrânia, segundo estimativas do diário Bild a partir de documentos judiciais.

Russos apresentaram mais de 60 pedidos contra sanções junto do TJUE
Notícias ao Minuto

09:22 - 17/12/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

O jornal aponta exemplos como o dos oligarcas russos Grigory Berezkin e Gennady Timchenko, que pedem compensações por "danos morais" alegadamente sofridos devido às sanções.

Berezkin, que pede o pagamento simbólico de 1 euro como compensação, afirma, no seu pedido, que a sua reputação sofreu "dano grave" e que "não existe nenhum vínculo material entre ele e a política da Rússia na Ucrânia", acrescentando que não apoia o Governo da Federação russa.

Já Timchenko, que vive na Suíça, pede uma compensação de 1 milhão de euros, acusando a União Europeia (UE) de "erro de avaliação" sobre "a relação entre o autor do pedido e o Presidente Vladimir Putin".

O grupo inclui Roman Abramovich, ex-proprietário do clube de futebol inglês Chelsea, e Mikhail Fridman, fundador e gerente do grande grupo financeiro Alfa-Group.

Na sexta-feira, a UE aprovou a isenção de sanções para o transporte marítimo de fertilizantes e de alimentos para facilitar as transações de produtos agrícolas, fertilizantes e adubos russos com países terceiros, o que, na prática, beneficia oligarcas russos.

A decisão, alcançada na cimeira de líderes da UE, na nona ronda de sanções contra a Rússia em represália pela invasão da Ucrânia, permitirá que proprietários de empresas chave nos setores dos fertilizantes e alimentos tenham acesso a recursos financeiros congelados, facilitando a gestão das autoridades portuárias, que se arriscam a realizar transações violando as sanções europeias.

As sucessivas rondas de sanções europeias contra a Rússia nunca afetaram o comércio de fertilizantes ou de produtos agrícolas russos, mas, agora, os 27, impulsionados por seis Estados-membros com interesses portuários, indicam explicitamente as exceções concedidas a donos de importantes negócios no setor para facilitar a gestão das transações comerciais.

A decisão permite descongelar os recursos económicos "necessários" para a compra, a importação ou o transporte de produtos agrícolas e alimentares, incluindo o trigo e fertilizantes.

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