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Ataque russo em Kherson mata dois civis e fere outras cinco pessoas

Dois civis morreram hoje num ataque russo "massivo" em Kherson, no qual outras cinco pessoas ficaram feridas, afirmaram hoje as autoridades ucranianas, mas Kiev afirma que a Rússia "já perdeu a guerra".

Ataque russo em Kherson mata dois civis e fere outras cinco pessoas
Notícias ao Minuto

15:25 - 12/12/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

O governador de Kherson, Yaroslav Yanushevich, tinha confirmado anteriormente que o ataque russo a um setor residencial da cidade tinha atingido uma casa, bem como as linhas de fornecimento de eletricidade, que ficaram danificadas.

Na sua conta na rede social Telegram, Yanushevich recomendou à população de Kherson para refugiar-se em abrigos, temendo a possibilidade de novos ataques.

Apesar do reconhecimento da forças dos ataques russos, o assessor da presidência ucraniana, Mikhailo Podoliak, considerou que Moscovo "já perdeu esta guerra", apelando à comunidade internacional para que tome medidas destinadas a "evitar a repetição" de uma outra invasão com estas características.

"Depois de a Ucrânia ter libertado os seus territórios e após a derrota da Federação Russa ter sido oficialmente formalizada, todo o possível deve ser feito para evitar uma repetição de agressões russas", disse Podoliak, numa mensagem na rede social Twitter.

O conselheiro ucraniano considera que a solução pode passar pela criação de um tribunal especial que julgue os crimes cometidos durante a guerra, bem como pela aplicação de sanções aos agressores e pela inclusão da Ucrânia na NATO.

Podoliak voltou a reiterar as principais reivindicações formuladas pela Ucrânia nos últimos meses, cujo principal objetivo é punir a Rússia pela invasão e garantir a segurança e defesa da Ucrânia no futuro.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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