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Oposição venezuelana quer ajuda de Lisboa e Madrid para mudar educação

Um setor da oposição venezuelana propôs que a Venezuela regresse à Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura, para que a América Latina, Espanha e Portugal ajudem a transformar o sistema educativo local.

Oposição venezuelana quer ajuda de Lisboa e Madrid para mudar educação
Notícias ao Minuto

06:41 - 09/12/22 por Lusa

Mundo Educação

A proposta, que Antonio Ecarri, presidente do partido 'Alianza del Lápiz' (Aliança do Lápis) definiu como transcendental, foi feita ao presidente Nicolás Maduro durante uma conferência de imprensa em Caracas.

"O presidente da República aprovou a reincorporação da Venezuela na Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura, para que a América Latina, com a Ibero-América, ou seja, Espanha e Portugal, possam conceber um sistema educativo inovador que transforme as realidades da Venezuela", disse o político.

Ecarri explicou que teve um encontro, no palácio presidencial de Miraflores, com Maduro, a quem pediu "respostas imediatas" para "um país dolorido, que requer atenção e responsabilidade de todos".

"O primeiro [ponto] que lhe pedimos foi algo urgente, que as crianças comam. Vamos lançar um plano de alimentação escolar inovador e melhorado (...) e vamos começar com um plano piloto, muito em breve", anunciou.

Ecarri disse que "o elemento de ligação para desenvolver" o que ficou acordado será Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional (onde o chavismo detém a maioria), que também representa o Governo venezuelano nas negociações com a oposição, no México.

"Vamos fazer que as crianças tomem o pequeno-almoço nas escolas venezuelanas", disse.

Por outro lado, Ecarri explicou que chegaram também a um acordo para "reforçar o papel institucional e democrático do poder eleitoral" venezuelano.

"Pedimos ao presidente da República que pudéssemos ter uma reunião 'de poderes' para que o Conselho Nacional Eleitoral, cumprindo a Constituição, para gerar confiança institucional, possa fixar uma data para as eleições [presidenciais] de acordo com o cronograma estabelecido", explicou.

"Condenámos, conjuntamente, as sanções económicas internacionais e o isolamento do Estado venezuelano", sublinhou Ecarri, durante a conferência de imprensa.

"Alguns de nós acreditamos que o regresso da Venezuela aos organismos internacionais vai produzir mais democracia na Venezuela", frisou.

FPG // VQ

Lusa/Fim

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