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EUA aprovam venda de 116 tanques de guerra adicionais à Polónia

Os EUA aprovaram a venda à Polónia de 116 tanques de guerra Abrams adicionais e outros armamentos pesados, por um total de 3.750 milhões de dólares (cerca de 3.600 milhões de euros), divulgou esta terça-feira o Departamento de Estado.

EUA aprovam venda de 116 tanques de guerra adicionais à Polónia
Notícias ao Minuto

06:33 - 07/12/22 por Lusa

Mundo Estados Unidos

A Polónia pretende adquirir 116 tanques Abrams na sua versão modernizada (M1A1), 12 viaturas de salvamento M88A2 Hercules, oito pontes de assalto móveis M1110 capazes de transportar tanques através de rios, cerca de cinquenta viaturas ligeiras e armas ligeiras e respetivas munições, referiu a diplomacia norte-americana em comunicado.

Esta venda de equipamentos sensíveis teve que ser previamente aprovada pelo Governo dos EUA, e o Congresso foi informado, explicou ainda o Departamento de Estado.

"Esta proposta de venda fortalecerá a capacidade da Polónia de responder às ameaças presentes e futuras, fornecendo-lhe uma força confiável capaz de dissuadir adversários e participar das operações da NATO", acrescentaram os norte-americanos.

A Polónia, país fronteiriço com a Ucrânia invadida pela Rússia, já tinha comprado em abril 250 tanques Abrams e outros tanques de recuperação, pontes de assalto, sistemas de treino e logística, além de uma grande quantidade de munições, por 4.740 milhões de dólares (cerca de 4.500 milhões de euros).

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.702 civis mortos e 10.479 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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