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Restaurantes da McDonald's no Pensilvânia acusados de explorar menores
Mais de 100 menores foram forçados a trabalhar horas extra.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
Os donos de vários restaurantes da McDonald's no estado norte-americano do Pensilvânia foram acusados esta segunda-feira de crimes de exploração de trabalho infantil, depois de surgirem alegações de 101 crianças terem sido forçadas a trabalhar horas extra.
Segundo o departamento do trabalho, citado pela Associated Press, foram 13 os restaurantes da cadeia de 'fast food' visados nas acusações de trabalho infantil ilegal.
Os restaurantes são geridos por duas pessoas, John e Kathleen Santonastasso, que trabalham com a franquia de restaurantes norte-americana na região de Pittsburgh, a capital do estado.
Segundo a investigação, jovens de 14 e 15 anos foram forçados a trabalhar mais de três horas por dia, ou mais de 18 horas por semana, acima do limite legal. É também proibido o trabalho de menores depois das 19h ou em dias de aulas, assim como depois das 21h durante as férias escolares, critérios que também foram violados pelos restaurantes.
O diretor da autoridade local de proteção laboral, John DuMont, disse que "permitir que jovens trabalhadores trabalhem horas excessivas pode prejudicar a sua segurança, a sua saúde e a sua educação".
Os gerentes dos 13 restaurantes foram, assim, forçados a pagar uma multa de 57 mil dólares (cerca de 54 mil euros). Em comunicado, divulgado pelo Washington Post, os Santonastassos garantiram que "levarão a sério o seu papel como empreendedor local e lamentam qualquer problema de horários que tenha ocorrido" nos seus restaurantes.
É o segundo caso de exploração infantil a ser denunciado este mês de dezembro, depois de as autoridades no estado do Nebraska terem descoberto que uma empresa sanitária tinha explorado 31 crianças.
Leia Também: EUA. Funcionária do McDonald's liga para o 911 e é a mãe que atende
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