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Seis soldados mortos na Colômbia em ataque de dissidentes das FARC

Pelo menos seis militares colombianos foram hoje mortos por uma fação dissidente da guerrilha marxista das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), no sudoeste do país, indicou uma fonte oficial.

Seis soldados mortos na Colômbia em ataque de dissidentes das FARC
Notícias ao Minuto

19:31 - 06/12/22 por Lusa

Mundo Colômbia

Trata-se do pior ataque ocorrido desde que várias fações dissidentes das FARC responderam positivamente, há poucos meses, a uma proposta de negociação do novo poder de esquerda no país sul-americano.

Estes grupos armados rejeitam o acordo assinado em 2016 com as FARC, que desde então depôs as armas.

Os soldados hoje mortos foram atacados pelas 03:00 locais, numa zona rural do município de Buenos Aires, no departamento de Cauca, indicou o exército num comunicado, precisando que seis tinham sido "mortos".

O ataque ocorreu na aldeia de Munchique, onde há indícios de que essa fação dissidente das FARC opera. Os militares foram surpreendidos pelo lançamento de granadas e explosivos improvisados, conhecidos como "tatucos" (granadas de morteiro caseiras), noticiou a emissora RCN.

O Presidente da República colombiano, Gustavo Petro, convocou um conselho de segurança extraordinário e sublinhou que o exército "não vai abandonar a zona", atravessada por algumas das principais rotas do tráfico de droga e outros mercados ilegais, para poderem chegar ao oceano Pacífico.

"Vários soldados perderam a vida (...) Todos com idades entre 18 e 20 anos", declarou Petro, no final do conselho de segurança extraordinário em Bogotá, classificando o ataque como "uma emboscada".

Os militares foram alvo "de uma operação de infiltração premeditada e planeada pela coluna 'Jaime Martinez'", uma das principais fações dissidentes das FARC, segundo Petro.

Questionado sobre a hipótese de entabular um diálogo com esta organização armada, o Presidente colombiano afirmou que o único processo que atualmente em curso é com a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), e não com as fações dissidentes das FARC, com as quais apenas "se falou de uma possibilidade".

As operações militares "não cessarão enquanto não houver uma verdadeira vontade de negociar" por parte dos grupos armados, advertiu ainda o chefe de Estado.

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