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Hospitais ucranianos devem suspender cirurgias não urgentes

O objetivo é diminuir a pressão sobre o sistema de saúde, que está a ser afetado pelas falhas de energia depois dos ataques em massa da Rússia às infraestruturas críticas ucranianas.

Hospitais ucranianos devem suspender cirurgias não urgentes
Notícias ao Minuto

18:50 - 06/12/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

Os hospitais da Ucrânia devem suspender as cirurgias e as hospitalizações que não são urgentes. A recomendação foi feita pelo Ministério da saúde ucraniano.

Esta medida poderá ajudar a "reduzir a carga nos hospitais ucranianos e permitir que eles prestem atendimento de emergência durante possíveis cortes de eletricidade", refere o ministério, citado pelo The Kyiv Independent.

Acreditando que vão existir novos apagões devido aos ataques em massa, o Ministério da Saúde pretende com esta recomendação "diminuir a pressão sobre o sistema de saúde".

As Forças Armadas russas lançaram, na segunda-feira, uma nova vaga de ataques em várias regiões da Ucrânia, que, segundo as autoridades ucranianas, visam principalmente as infraestruturas energéticas do país.

A operadora estatal de eletricidade ucraniana, Ukrenergo, informou ontem que o país registou um novo corte geral no fornecimento de eletricidade, permanecendo numa situação "complicada".

Recorde-se que a ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.702 civis mortos e 10.479 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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