"Os assaltantes armados, que chegaram de surpresa e em número indeterminado em motocicletas, abriram fogo contra os efetivos do posto, que ripostaram, repelindo-os após alguns minutos de fogo cruzado", disse a fonte, citada pela agência Efe, que acrescentou haver a registar um morto entre os atacantes.
Segundo a fonte, os militares baseados na zona lançaram então uma campanha contra os agressores "para os capturar e neutralizar".
Desde o fim da campanha agrícola, em meados de outubro, recomeçaram os ataques armados na região de Tillabéri, assolada desde 2017 pela insegurança atribuída a grupos terroristas baseados na chamada zona das três fronteiras partilhadas pelo Burkina Faso, Mali e Níger.
Em 2 de dezembro, uma aldeia perto de Kokorobey Daouda Koira, na comuna rural de Mangaïzé (departamento de Ouallam), foi atacada por assaltantes fortemente armados que chegaram à localidade em sete motocicletas.
"Os atacantes executaram friamente quatro aldeões antes de incendiar nove cabanas e, quando se retiraram, levaram as roupas e outros pertences das vítimas", disse a fonte de segurança.
Alertado sobre o ataque, o destacamento da Guarda Nacional estacionado em Mangaizé enviou uma missão de cinco viaturas ao local, onde deteve um jovem de 22 anos e mais quatro pessoas por suspeita de cumplicidade no ataque.
A revista corporal aos detidos revelou que o chefe da aldeia e o seu principal cúmplice usavam coletes à prova de bala e talismãs e tinham 1.420.000 e 38.000 francos cfa (2.170 e 48 euros), respetivamente.
O ataque de hoje ocorre menos de um mês depois do que visou o posto de Tamou (departamento de Say) e provocou a morte de dois polícias.
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