Garantias de segurança? As 'condições' de Kyiv após palavras de Macron

Negociador-chefe da Ucrânia esclareceu que Kyiv só falará sobre garantias de segurança quando Moscovo cumprir determinadas condições, naquilo que parece ser uma reação às palavras do presidente francês, Emmanuel Macron.

David Arakhamia

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Notícias ao Minuto
03/12/2022 23:10 ‧ 03/12/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

David Arakhamia, principal negociador da Ucrânia nas conversações de paz com a Rússia, deixou claro, este sábado, que Kyiv não irá voltar à mesa de negociações enquanto Moscovo não abandonar o território ucraniano.

Esta posição foi dada a conhecer após as declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, que defendeu que o Ocidente deve considerar como responder à necessidade de garantias de segurança da Rússia, caso Vladimir Putin concorde em regressar à mesa de negociações para discutir o fim da guerra. 

Através de uma publicação divulgada na rede social Telegram, o responsável ucraniano disse que "a Ucrânia está pronta para fornecer garantias de segurança à Rússia", para isso, "basta" que Moscovo se retire do seu território, pague indemnizações, puna "todos os criminosos de guerra" e "entregue, voluntariamente, as armas nucleares".

"Depois disso, estamos prontos para nos sentarmos à mesa de negociações e conversar sobre garantias de segurança", defendeu, sem nunca se referir diretamente ao presidente francês.

Recorde-se que, numa entrevista divulgada este sábado, Macron deu a entender que o Ocidente deve começar a pensar em como responder à necessidade da Rússia em ter garantias de segurança, nomeadamente no que toca às preocupações com o alargamento da NATO.

"Esse tema fará parte das conversações de paz e, por isso, precisamos de preparar o que estamos dispostos a fazer, como proteger os nossos aliados e Estados-membros e como dar garantias à Rússia no dia em que ela voltar à mesa de negociações", disse Macron à TF1, citado pela Reuters.

Leia Também: Ocidente deve dar garantias de segurança à Rússia, defende Macron

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