Garantias de segurança? As 'condições' de Kyiv após palavras de Macron
Negociador-chefe da Ucrânia esclareceu que Kyiv só falará sobre garantias de segurança quando Moscovo cumprir determinadas condições, naquilo que parece ser uma reação às palavras do presidente francês, Emmanuel Macron.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
David Arakhamia, principal negociador da Ucrânia nas conversações de paz com a Rússia, deixou claro, este sábado, que Kyiv não irá voltar à mesa de negociações enquanto Moscovo não abandonar o território ucraniano.
Esta posição foi dada a conhecer após as declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, que defendeu que o Ocidente deve considerar como responder à necessidade de garantias de segurança da Rússia, caso Vladimir Putin concorde em regressar à mesa de negociações para discutir o fim da guerra.
Através de uma publicação divulgada na rede social Telegram, o responsável ucraniano disse que "a Ucrânia está pronta para fornecer garantias de segurança à Rússia", para isso, "basta" que Moscovo se retire do seu território, pague indemnizações, puna "todos os criminosos de guerra" e "entregue, voluntariamente, as armas nucleares".
"Depois disso, estamos prontos para nos sentarmos à mesa de negociações e conversar sobre garantias de segurança", defendeu, sem nunca se referir diretamente ao presidente francês.
"Esse tema fará parte das conversações de paz e, por isso, precisamos de preparar o que estamos dispostos a fazer, como proteger os nossos aliados e Estados-membros e como dar garantias à Rússia no dia em que ela voltar à mesa de negociações", disse Macron à TF1, citado pela Reuters.
Leia Também: Ocidente deve dar garantias de segurança à Rússia, defende Macron
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com