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Ocidente deve dar garantias de segurança à Rússia, defende Macron

Presidente francês dá a entender que o Ocidente deve começar a pensar em como responder à necessidade da Rússia em ter garantias de segurança.

Ocidente deve dar garantias de segurança à Rússia, defende Macron

O presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu que o Ocidente deve considerar como responder à necessidade de garantias de segurança da Rússia, nomeadamente as preocupações com o alargamento da NATO, caso Vladimir Putin concorde em regressar à mesa de negociações para discutir o fim da guerra na Ucrânia. 

Esta posição foi transmitida por Macron numa entrevista à estação de televisão francesa TF1, transmitida este sábado, quando dizia que a Europa precisa de preparar a sua arquitetura de segurança futura, e cujas declarações foram destacadas pela Reuters.

"Isso significa que um dos pontos essenciais que devemos abordar - como o presidente Putin sempre disse - é o medo de que a NATO bata às suas portas e o desdobramento de armas que possam ameaçar a Rússia", disse Macron, citado pela agência noticiosa.

"Esse tema fará parte das conversações de paz e, por isso, precisamos de preparar o que estamos dispostos a fazer, como proteger os nossos aliados e Estados-membros e como dar garantias à Rússia no dia em que ela voltar à mesa de negociações", acrescentou.

Recorde-se que a Ucrânia se tem recusado a sentar à mesa com Moscovo, reforçando que a principal condição do presidente para voltar às negociações é a restauração da integridade territorial do país. O Ocidente tem-se mostrado de acordo com esta posição, reforçando que as conversações devem ter retomadas de acordo com as condições de Kyiv.

Também esta semana, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mostrou-se disponível para falar com Vladimir Putin, mas apenas se o presidente russo tiver interesse em acabar com a guerra - condição rejeitada pelo Kremlin.

Contudo, tal como destaca a Reuters, os comentários de Macron sugerem que o líder francês simpatiza com a ideia de que a Rússia necessita de garantias de segurança. 

Leia Também: Rússia diz que vai deixar de fornecer petróleo à Europa este ano

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