Fim de cobertura
Carmen Guilherme | há 1 mês
Boa noite. Terminamos mais um acompanhamento AO MINUTO sobre os acontecimentos na guerra da Ucrânia. Estaremos de regresso na manhã de domingo. Obrigada por ter estado desse lado!
Bombardeamentos em Sumy causam danos em infraestruturas elétricas
Carmen Guilherme | há 1 mês
As forças russas bombardearam, este sábado, a região de Sumy, de acordo com o governador local, Dmytro Zhyvytskyi.
No Telegram, o responsável refere que ocorreram ataques na localidade de Esman e foi ainda atingida uma vila fronteiriça. Não há registo de vítimas, mas há danos em várias linhas de energia, bem como no espaço de uma empresa local.
Bakhmut e Soledar? Ponto "mais quente do conflito"
Carmen Guilherme | há 1 mês
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou, este sábado, no seu habitual discurso diário, que Bakhmut e Soledar, em Donetsk, continuam a ser o ponto "mais quente" e "mais doloroso do conflito"
"Fazemos de tudo para ajudar os nossos rapazes [tropas] nesse sentido. Os nossos heróis que estão a segurar a nossa defesa. Todos lá merecem a maior gratidão", afirmou, agradecendo ainda separadamente "aos guardas de fronteira do destacamento Chop, que estão a lutar perto de Bakhmut e hoje 'pousaram' outro avião dos ocupantes".
Garantias de segurança? As 'condições' de Kyiv após palavras de Macron
Carmen Guilherme | há 1 mês
David Arakhamia, principal negociador da Ucrânia nas conversações de paz com a Rússia, deixou claro, este sábado, que Kyiv não irá voltar à mesa de negociações enquanto Moscovo não abandonar o território ucraniano.
Esta posição foi dada a conhecer após as declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, que defendeu que o Ocidente deve considerar como responder à necessidade de garantias de segurança da Rússia, caso Vladimir Putin concorde em regressar à mesa de negociações para discutir o fim da guerra.
Através de uma publicação divulgada na rede social Telegram, o responsável ucraniano disse que "a Ucrânia está pronta para fornecer garantias de segurança à Rússia", para isso, "basta" que Moscovo se retire do seu território, pague indemnizações, puna "todos os criminosos de guerra" e "entregue, voluntariamente, as armas nucleares".
Negociador-chefe da Ucrânia esclareceu que Kyiv só falará sobre garantias de segurança quando Moscovo cumprir determinadas condições, naquilo que parece ser uma reação às palavras do presidente francês, Emmanuel Macron.
Notícias ao Minuto | 23:10 - 03/12/2022
Teto máximo ao petróleo russo? Zelensky fala em limite "confortável"
Carmen Guilherme | há 1 mês
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, lamentou, este sábado, que a discussão sobre os limites ao preço de exportação do petróleo russo tenha terminado "sem grandes decisões". Esta reação surge depois de ser conhecido que os países da UE acordaram em estabelecer um teto máximo para o preço do petróleo russo em 60 dólares (cerca de 57 euros) por barril, uma medida que também foi subscrita pelo G7 e Austrália.
Zelensky considera que este limite continua a ser "bastante confortável para o orçamento de um estado terrorista".
"A Rússia já causou enormes prejuízos a todos os países do mundo ao desestabilizar deliberadamente o mercado de energia. E o mundo não pode ousar o seu verdadeiro desarmamento energético. É uma posição fraca", lamentou, no seu habitual discurso diário.
"E é apenas uma questão de tempo até que ferramentas mais fortes tenham que ser usadas de qualquer maneira. É uma pena que este tempo seja perdido. A lógica é óbvia: se o limite de preço do petróleo russo for de 60 dólares em vez de, por exemplo, 30 dólares, de que falaram a Polónia e os países bálticos, o orçamento russo receberá cerca de cem mil milhões de dólares por ano", notou.
"Esse dinheiro irá não apenas para a guerra e não apenas para o patrocínio adicional da Rússia a outros regimes e organizações terroristas. Esse dinheiro também será usado para desestabilizar ainda mais, precisamente, aqueles países que agora estão a tentar evitar grandes decisões", lamentou.
Ocidente deve dar garantias de segurança à Rússia, defende Macron
Carmen Guilherme | há 1 mês
O presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu que o Ocidente deve considerar como responder à necessidade de garantias de segurança da Rússia, caso Vladimir Putin concorde em regressar à mesa de negociações para discutir o fim da guerra na Ucrânia.
Leia mais aqui.
Embaixada russa em Londres exige informações após detenção de russo
Carmen Guilherme | há 1 mês
Após ser conhecida a detenção de um empresário russo, no Reino Unido, por suspeitas de lavagem de dinheiro, a embaixada da Rússia em Londres exigiu informações ao Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, especificamente as razões e circunstâncias desta detenção e as condições em que se encontra o empresário, segundo o The Guardian, que cita agências de notícias russas.
Reino Unido detém empresário russo suspeito de ligações a Putin
Lusa | há 1 mês
Um empresário russo foi detido em Londres, suspeito de lavagem de dinheiro, no âmbito dos esforços das autoridades britânicas para desmantelar potenciais atividades criminosas por oligarcas com ligações a Vladimir Putin, foi hoje anunciado.
Um empresário russo foi detido em Londres, suspeito de lavagem de dinheiro, no âmbito dos esforços das autoridades britânicas para desmantelar potenciais atividades criminosas por oligarcas com ligações a Vladimir Putin, foi hoje anunciado.
Lusa | 17:11 - 03/12/2022
Rússia diz que vai deixar de fornecer petróleo à Europa este ano
Lusa | há 1 mês
A Rússia vai deixar de fornecer petróleo à Europa este ano, depois de a União Europeia (UE) ter limitado o preço do crude de Moscovo, anunciou hoje o embaixador do país junto das instituições internacionais.
A Rússia vai deixar de fornecer petróleo à Europa este ano, depois de a União Europeia (UE) ter limitado o preço do crude de Moscovo, anunciou hoje o embaixador do país junto das instituições internacionais.
Lusa | 16:16 - 03/12/2022
Detidas oito pessoas que tentaram roubar mural de Banksy em Kyiv
Carmen Guilherme | há 1 mês
Oito pessoas foram detidas, na Ucrânia, depois de tentarem roubarem um mural pintado pelo artista britânico Banksy, nos subúrbios de Kyiv, segundo informaram as autoridades locais, citadas pela AFP.
Recorde-se que, na sexta-feira, o governador de Kyiv, Oleksiy Kuleba, revelou, através do Telegram, que em causa estava o mural que mostrava uma mulher, com uma máscara de gás, a segurar num extintor, e que foi pintado perto de uma janela, numa casa destruída pelos russos em Hostomel.
"Um grupo de pessoas tentou roubar um mural de Banksy. Eles cortaram o trabalho da parede de uma casa destruída pelos russos", disse o governador, partilhando imagens que mostram o buraco deixado na parede.
O responsável agradeceu à polícia e militares a rápida resposta e referiu que o grafitti se encontra "intacto" e com as autoridades enquanto a investigação está em curso.
Peskov. Putin vai visitar Donbass
José Miguel Pires | há 1 mês
O presidente russo, Vladimir Putin, vai visitar a região de Donbass "a seu devido tempo", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência russa TASS, sem referir, no entanto, quando e que zona específica.
"Isso vai certamente acontecer a seu devido tempo porque [o Donbass] faz parte da Federação Russa", disse Peskov em resposta a uma pergunta.
Vladimir Putin vai visitar a região este da Ucrânia, que está sob controlo do Kremlin.
José Miguel Pires | 15:51 - 03/12/2022
Autoridades ucranianas pedem a cidadãos que abandonem Kherson
José Miguel Pires | há 1 mês
As autoridades ucranianas em Kherson pediram aos cidadãos a leste do rio Dnipro que abandonem o o local.
O rio tem servido como linha da frente entre as tropas ucranianas e russas nesta região, especialmente desde a retirada das tropas do Kremlin. Desde aí, no entanto, os bombardeamentos têm sido frequentes.
O governador da região, Yaroslav Yanushevych, disse que as autoridades vão ajudar as pessoas a evacuar durante o dia de sábado a segunda-feira, de acordo com o Kyiv Independent.
Dmitry Peskov. Rússia "não aceitará" teto máximo para preço do petróleo
Lusa | há 1 mês
O porta-voz da Presidência russa garantiu hoje que o país não vai aceitar um teto máximo para o preço do seu petróleo, após a União Europeia, o G7 e a Austrália terem defendido este mecanismo.
"Não aceitaremos esse limite", afirmou o porta-voz presidencial da Rússia, Dmitry Peskov, citado pela Agência France Presse (AFP).
Contudo, Peskov referiu que Moscovo já se tinha preparado para essa decisão, sem adiantar mais detalhes.
O porta-voz da Presidência russa garantiu hoje que o país não vai aceitar um teto máximo para o preço do seu petróleo, após a União Europeia, o G7 e a Austrália terem defendido este mecanismo.
Lusa | 14:29 - 03/12/2022
Russos atacaram oito regiões ucranianas no último dia
José Miguel Pires | há 1 mês
Segundo oficiais ucranianos citados pelo The Kyiv Independent, as forças russas atacaram, no último dia, oito regiões ucranianas.
"As forças russas lançaram ataques em oito regiões ucranianas no leste, sul e norte do país, usando artilharia e mísseis para atingir áreas residenciais", pode-se ler numa publicação do meio de comunicação ucraniano.
Estónia compra sistemas lançadores de foguetes HIMARS dos EUA
Lusa | há 1 mês
O executivo-chefe da ECDI, Magnus-Valdemar Saar, chegou a um acordo na sexta-feira com a Defense Security Cooperation Agency (DSCA), uma agência do Departamento de Defesa dos EUA, para aumentar a "capacidade de fogo indireto" [ou seja, em alvos não visíveis para o operador da bateria] das forças estonianas, de acordo com um comunicado.
Este tipo de lançador de foguetes foi oferecido pelos Estados Unidos à Ucrânia, reforçando efetivamente a sua capacidade de disparo diante da invasão russa lançada em 24 de fevereiro.
Desde então, a Estónia, vizinha da Rússia, aumentou os seus gastos com defesa, assim como seus vizinhos bálticos Lituânia e Letónia, bem como a Polónia.
Esta é a maior compra de armas da história da Estónia. Sob este contrato, a parte estoniana fornecerá munição, bem como soluções de comunicação, treino, logística e ciclo de vida, disse Ramil Lipp, chefe do departamento de armamento do ECDI.
A Estónia assinou um contrato para a compra de sistemas de lançamento de foguetes HIMARS dos EUA por 200 milhões de dólares (189 milhões de euros), anunciou hoje o Centro Estoniano de Investimentos em Defesa (ECDI).
Lusa | 12:44 - 03/12/2022
Ucrânia: Autoridades pedem à população que "aguente" os cortes de energia
Lusa | há 1 mês
As autoridades ucranianas apelaram hoje à população que tente "aguentar" os cortes de energia que passaram a marcar a sua vida diária após os ataques russos das últimas semanas, que danificaram significativamente a rede elétrica nacional.
"A partir de segunda-feira, exigirei que a Oblenergo (uma operadora) reveja os horários da região. Muito provavelmente haverá interrupções de quatro horas", indicou no Telegram o governador da região de Mykolaiv (sul da Ucrânia), Vitali Kim.
Segundo o governador, deverão ser necessárias interrupções mais longas de forma a aliviar a rede elétrica regional.
"Temos que aguentar", disse aos habitantes da região.
As autoridades ucranianas apelaram hoje à população que tente "aguentar" os cortes de energia que passaram a marcar a sua vida diária após os ataques russos das últimas semanas, que danificaram significativamente a rede elétrica nacional.
Lusa | 12:27 - 03/12/2022
Podolyak alerta: "Esqueçam Bakhmut. Preparem-se para o tribunal de Yalt"
José Miguel Pires | há 1 mês
O conselheiro do presidente ucraniano, Mykhailo Podolyak, revelou a "eliminação" de "milhares de recrutas, prisioneiros, mercenários e militares" russos em Bakhmut, "perto da cidade que não tem importância estratégica nenhuma". Isto, argumentou Podolyak, "só para se provarem a si mesmos que ainda são capazes de fazer alguma coisa".
No Twitter, em forma de ameaça, o conselheiro ucraniano deixou um aviso: "Não, não são capazes [de fazer alguma coisa]. Esqueçam Bakhmut. Comecem a preparar-se para Ialta - o tribunal de Ialta".
Neste sábado, o Ministério da Defesa britânico alertou para os 'planos' do Kremlin de cercar a cidade de Bakhmut, na região de Donetsk.
Economia da Rússia "será destruída" ao limitar-se os preços do petróleo
Lusa | há 1 mês
A economia russa "será destruída" após a introdução de um teto para o preço do seu barril de petróleo em 60 dólares, após o acordo selado pela União Europeia, o G7 e a Austrália, declarou hoje a Presidência ucraniana.
"Nós sempre alcançamos o nosso objetivo e a economia da Rússia será destruída. A Rússia pagará e será responsável por todos os seus crimes", declarou o chefe de gabinete da Presidência ucraniana, Andriy Yermak, na rede social Telegram. Yermak referiu que, por ele, "teria descido [o preço máximo do barril de petróleo] para 30 dólares, para os destruírem [os russos] mais rápido".
Kherson. Mais de 7 mil engenhos explosivos neutralizados
José Miguel Pires | há 1 mês
Segundo dados dos Serviços de Emergência da Ucrânia, citados pelo The Guardian, um total de 7.042 engenhos explosivos foram “removidos e neutralizados” na recém-libertada região de Kherson. Desde que as forças russas começaram a sua retirada, há cerca de um mês, as autoridades ucranianas têm-se batido por libertar a área de minas e outras armadilhas explosivas.
Essas mesmas autoridades garantem ter já analisado quase 700 hectares de território aberto, bem como 60 quilómetros de vias ferroviárias e 326 residências.
Zaporíjia atacada por dois mísseis russos
José Miguel Pires | há 1 mês
A região de Zaporíjia foi atacada durante a noite por dois mísseis russos.
A informação foi avançada pelo governador regional Oleksandr Starukh, citado pelo The Kyiv Independent, que diz que "dois mísseis russos atingiram uma área perto da capital regional de Zaporíjia e alguns edifícios foram danificados". Não há, no entanto, registo de mortos ou feridos.
Ucranianos afirmam ter matado 510 soldados russos na sexta-feira
José Miguel Pires | há 1 mês
As Forças Armadas ucranianas, citadas pelo The Kyiv Independent, dizem que mataram, na sexta-feira, mais 510 soldados russos.
Assim, segundo os cálculos desta força militar, a Rússia já terá perdido, desde o início da invasão da Ucrânia, um total de 90.600 soldados.
No mesmo dia, os ucranianos terão também destruído um tanque e oito drones.
Russos 'priorizam' tomada de Bakhmut
José Miguel Pires | há 1 mês
O Ministério da Defesa britânico disse que "as forças russas continuam a investir grande parte do seu esforço militar geral e poder de fogo ao longo de um setor de aproximadamente 15 quilómetros de linha de frente entrincheirada ao redor da cidade de Bakhmut, no Oblast de Donetsk".
No Twitter, os britânicos afirmam que o plano da Rússia provavelmente "cercará a cidade com avanços táticos ao norte e ao sul" depois de, nos últimos dias, o Kremlin ter feito, provavelmente, "pequenos avanços no eixo sul deste ataque, onde está a tentar consolidar cabeças de ponte limitadas a oeste do terreno pantanoso ao redor do menor rio Bakhmutka".
A Rússia terá 'priorizado' Bakhmut como o seu "principal esforço ofensivo desde o início de agosto de 2022", revela ainda o ministério britânico, para quem "a captura da cidade teria valor operacional limitado, embora potencialmente permitisse à Rússia ameaçar as áreas urbanas maiores de Kramatorsk e Sloviansk".
No entanto, a campanha tem sido "desproporcionalmente cara em relação a esses possíveis ganhos" e "existe uma possibilidade realista de que a captura de Bakhmut tenha se tornado principalmente um objetivo político e simbólico para a Rússia".
G7 e Austrália alinham em teto da UE ao preço do petróleo russo
Lusa | há 1 mês
Os países do G7, juntamente com a Austrália, concordaram esta sexta-feira com um limite de preço de 60 dólares por barril para o petróleo russo, após um acordo alcançado pelos 27 Estados-membros da União Europeia, refere um comunicado conjunto.
Após várias rondas de negociações de última hora, a presidência da União Europeia (UE), ocupada pela República Checa, tinha anunciado mais cedo, na rede social Twitter, que "os embaixadores acabaram de chegar a um acordo sobre o preço máximo do petróleo marítimo russo".
O teto de preços, que já tinha sido definido pelo G7, o grupo das sete democracias mais ricas, estava dependente de Varsóvia, que depois de ter dado 'luz verde' permitiu primeiro o acordo dentro da UE e depois entre os restantes países do G7 e a Austrália.
Com esta decisão, Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, Itália, França e Alemanha, que detém a presidência rotativa do G7, pretendem impedir que a Rússia "beneficie com a sua guerra de agressão contra a Ucrânia", realçaram no comunicado conjunto com a Austrália.
O valor de 60 dólares (cerca 57 euros) por barril define um limite próximo ao preço atual do petróleo bruto da Rússia, que recentemente caiu abaixo deste valor.
Instituto diz que Putin não tem qualquer interesse num cessar-fogo
José Miguel Pires | há 1 mês
O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), concluiu, conforme se pode ler numa publicação feita na sexta-feira, que o presidente russo não tem qualquer interesse num cessar-fogo, neste momento.
"[Vladimir] Putin mostrou pouco interesse em tal cessar-fogo, no entanto, e o Kremlin continua a fazer exigências que equivalem à rendição total do Ocidente, sugerindo que Putin continua focado em buscar a vitória militar", lê-se na publicação, onde o ISW diz, ainda assim, que a Rússia "beneficiaria de um acordo temporário com a Ucrânia e os países ocidentais que cria uma pausa nas hostilidades que lhe permitiria fortalecer as Forças Armadas para futuras operações militares em busca de objetivos maximalistas na Ucrânia".
Recentemente, o Kremlin tem assegurado que Putin está- e esteve sempre - aberto a negociações em busca do fim do conflito armado na Ucrânia. O Ocidente, por sua vez, tem apelado a que estas negociações aconteçam diplomaticamente. Numa chamada telefónica, o chanceler alemão, Olaf Scholz, instou Putin a que procurasse uma solução diplomática "o mais rapidamente possível".
A Ucrânia não vai deixar nenhum cidadão em cativeiro russo, diz Zelensky
José Miguel Pires | há 1 mês
No seu discurso noturno habitual, o presidente ucraniano assegurou ao mundo que a Ucrânia não vai "deixar para trás" nenhum dos seus cidadãos em "cativeiro" russo. "Não deixaremos um único ucraniano para trás em prisões, campos e 'Izoliatsias' russos (uma referência a uma notória casa de tortura na Donetsk ocupada). Lembramo-nos de todos", disse o chefe de Estado, citado pela agência Ukrinform.
Volodymyr Zelensky reuniu, na sexta-feira, em Kyiv, com defensores ucranianos que foram sido libertados do cativeiro russo e concedeu-lhes medalhas nacionais. "Gostaria de agradecer mais uma vez a todos que realizam esta tarefa. 1.331 - é quantas pessoas já foram libertadas durante a guerra em grande escala", acrescentou Zelensky.
Biden não quer falar com o "ditador" Putin
José Miguel Pires | há 1 mês
O presidente dos Estados Unidos "não tem nenhuma intenção de falar" com o seu homólogo russo neste momento. A informação foi assegurada pelo conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, aos jornalistas. "Como ele também disse, Putin não demonstrou absolutamente nenhuma inclinação para se interessar por qualquer tipo de diálogo. Na verdade, muito pelo contrário", continuou Kirby.
Na passada terça-feira, Joe Biden admitiu que estaria disponível para dialogar com Vladimir Putin em busca de um fim para o conflito armado na Ucrânia, caso o presidente russo estivesse aberto a tal. Em resposta, o Kremlin disse que Putin sempre esteve aberto a procurar uma solução para o conflito, mas que a 'insistência' dos norte-americanos em reconhecer os territórios ucranianos anexados "não facilitava".
"O presidente [Biden] não estava a dizer que agora é a hora para negociações. Na verdade, ele tem sido consistente que apenas o presidente Zelensky pode determinar se e quando haverá um acordo negociado e como seriam as circunstâncias em torno desse acordo. ", disse Kirby, concluindo: "A guerra pode terminar hoje sem negociações se Putin fizer a coisa certa e simplesmente deixar a Ucrânia. As suas tropas não pertencem lá, em primeiro lugar."
Para recordar
José Miguel Pires | há 1 mês
- Foram registadas 17 cartas com explosivos ou partes de animais em embaixadas por toda a Europa. O número é uma estimativa do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, que se refere aos casos em embaixadas na Europa que receberam cartas com explosivos ou partes de animais, principalmente olhos de vaca e porco.
- A Lituânia alertou para a ameaça russa no enclave de Kaliningrado. A invasão russa da Ucrânia fez soar os alarmes nos países vizinhos dos dois protagonistas desta guerra, e, desta vez, o perigo está em torno do enclave russo de Kaliningrado. O ministro da Defesa da Lituânia, Arvydas Anusauskas, alertou na sexta-feira para a contínua ameaça russa presente neste enclave, onde "os militares foram substituídos e continua a haver armas nucleares".
- Segundo o The New York Post, Vladmir Putin terá sofrido uma queda em escadas. A especulação sobre a saúde do presidente russo tem sido uma constante desde o início da invasão russa, e uma recente queda de cinco degraus, em que Putin terá batido com o cóccix, faz aumentar as suspeitas.
- Olena Zelenska apelou ao Ocidente para não se habituarem à situação da Ucrânia, como se se tratasse de ‘mais um dia normal’. "É perfeitamente compreensível que o ocidente esteja cansado. No entanto, esta frase, eu ouço bastante - fadiga de guerra - é uma frase bastante perigosa para nós, porque é exatamente isso que o adversário deseja. [O inimigo] espera que as pessoas se esqueçam, que o mundo se canse das tristes notícias e que a Ucrânia desapareça das primeiras páginas. Assim, sentiriam que tinham permissão para fazer o que quisessem", afirmou a primeira-dama ucraniana, em entrevista ao The Times.
Início de cobertura
José Miguel Pires | há 1 mês
Bom dia. Abrimos esta manhã a nossa cobertura AO MINUTO sobre as principais notícias da guerra na Ucrânia. Pode recordar a cobertura de sexta-feira aqui:
Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia.
Notícias ao Minuto | 07:57 - 02/12/2022
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