Um menino de 15 anos que estava a praticar 'surf ferroviário' morreu, na quinta-feira de manhã, depois de ter caído do teto do metro para a linha e ter sido atropelado em Nova Iorque, Estados Unidos.
Após o atropelamento, os setenta passageiros foram retirados do metro e o motorista recorreu às equipas de emergência. À chegada ao local, o menino já estava morto.
Nesta prática perigosa e cada vez mais mortífera, os tetos das carruagens de comboio ou metro são a prancha e as linhas ferroviárias as ondas. Alguns ficam apenas em pé, outros fazem manobras. E tudo, com o transporte em andamento.
Os 'surfistas' costumam partilhar os momentos nas redes sociais, e há uma grande comunidade que incentiva a manobras perigosas.
Segundo a Metropolitan Transportation Authority, citada esta sexta-feira pelo New York Post, o número de incidentes nos EUA relacionados com o 'surf ferroviário' aumentaram “560% de janeiro a maio deste ano em comparação com o mesmo período de 2021”.
A autoridade atribui a crescente popularidade do comportamento de risco às redes sociais.
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