EUA dizem que líder do Estado Islâmico foi morto no sul da Síria

Os Estados Unidos declararam hoje que o líder do grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) morreu numa operação realizada por rebeldes na província de Deraa, no sul da Síria, após o EI ter anunciado a sua morte na quarta-feira.

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Lusa
01/12/2022 12:21 ‧ 01/12/2022 por Lusa

Mundo

Síria

Abu al-Hasan al-Hashimi al-Qurashi, que havia sido nomeado "califa" em março, morreu em meados de outubro numa "operação realizada pelo Exército Livre da Síria na província de Deraa, na Síria", disse o porta-voz do Comando Central (CENTCOM) das Forças Armadas dos Estados Unidos, Joe Buccino, num comunicado.

Na sua breve nota, o porta-voz sublinhou que o EI continua a representar uma "ameaça" para a região e reiterou o compromisso do CENTCOM e dos seus aliados na luta antiterrorista na região.

A declaração refere-se genericamente ao "Exército Sírio Livre", formado por militares que se rebelaram, meses após a eclosão da revolta na Síria em 2011, para lutar contra as forças leais ao Presidente sírio, Bashar al-Assad.

No entanto, anos atrás, o grupo descentralizou-se e os seus componentes perderam influência, razão pela qual desde 2019 se tornaram o Exército Nacional Sírio, uma coligação de fações pró-turcas.

Os EUA parecem ter escolhido este termo para se referir aos rebeldes remanescentes que ainda operam em Deraa, onde têm travado fortes campanhas contra o EI nos últimos meses, assim como as tropas do Governo sírio nas áreas da província que controlam.

Os Estados Unidos lideram uma coligação internacional de combate ao EI na Síria e no Iraque, e os dois líderes anteriores do grupo terrorista foram mortos em operações das suas tropas na província de Idlib, último reduto da oposição no noroeste da Síria.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, indicou na quarta-feira durante uma conferência de imprensa que a morte de Al-Qurashi "não foi resultado de uma ação dos Estados Unidos", mas não deu detalhes sobre as circunstâncias da morte, assim como o grupo 'jihadista'.

O Estado Islâmico limitou-se a anunciar a sua morte e nomear Abu al-Hussein al-Husseini al-Qurashi como seu sucessor numa transmissão de áudio da produtora audiovisual Al Furqan, ligada ao grupo.

Leia Também: EUA dizem que operação da Turquia na Síria compromete luta contra EI

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