Putin direcionou o seu "fogo e ira" contra os civis ucranianos

Antony Blinken reforçou, contudo, que a estratégia do presidente russo "não vai funcionar".

Antony Blinken no Japão para prestar homenagem a Shinzo Abe

© STEFANI REYNOLDS/POOL/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
30/11/2022 14:29 ‧ 30/11/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, considerou, esta quarta-feira, que o presidente russo, Vladimir Putin, direcionou o seu "fogo e ira" contra os civis ucranianos, face à onda de ataques que têm afetado as infraestruturas essenciais do país. Em declarações numa reunião da NATO, em Bucareste, o responsável salientou, contudo, que esta estratégia "não vai funcionar".

Com a Ucrânia a aproveitar a sua vantagem no campo de batalha, o chefe de Estado russo direcionou o seu “fogo e ira contra a população civil ucraniana”, acusou Blinken, que apontou que, nas últimas semanas, Moscovo bombardeou “mais de um terço do sistema de energia da Ucrânia”.

"Aquecimento, água, eletricidade. Para crianças, para os mais velhos, para os doentes. Estes são os novos alvos de Putin e ele está a atingi-los de forma forte. Esta brutalização do povo ucraniano é bárbara", disse, citado pela agência Reuters, reforçando, no entanto, que "a sua estratégia não funcionou, nem vai funcionar".

"O presidente Putin pensa que se aumentar o custo alto o suficiente, o mundo vai abandonar a Ucrânia, que vai deixá-los a defender-se sozinhos. A sua estratégia não tem funcionado e não vai funcionar. Vamos continuar a provar que ele está errado, isso foi o que ouvi de forma clara de todos os países aqui em Bucareste", frisou.

De notar que os chefes da diplomacia da NATO comprometeram-se, esta quarta-feira, a apoiar a recuperação da infraestrutura energética da Ucrânia atingida pelos bombardeamentos russos, permitindo que a população enfrente o inverno em melhores condições.

Na declaração aprovada no final do seu primeiro dia de reunião, os governantes sublinharam que a "agressão" da Rússia, incluindo os seus "persistentes e desmedidos ataques às infraestruturas civis e energéticas ucranianas" estão "a privar milhões de ucranianos dos serviços básicos".

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva russa na Ucrânia já causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram 6.655 civis desde o início da guerra e 10.368 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Sistemas Patriot para Kyiv? NATO será "alvo legítimo" para a Rússia

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