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Gazprom mantém fluxo de gás para Moldova, mas deixa aviso

A petrolífera russa recuou na promessa de cortar o fornecimento de gás à Moldova, mas disse ter o direito de reduzir o envio se o país não fizer os pagamentos acordados.

Gazprom mantém fluxo de gás para Moldova, mas deixa aviso
Notícias ao Minuto

16:21 - 28/11/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Afinal, a Gazprom não vai cortar o fornecimento de gás à Moldova, como tinha inicialmente ameaçado. A petrolífera russa disse, nesta segunda-feira, que vai manter o fluxo de gás para o país, reservando, no entanto, o direito a diminuir ou cessar mesmo o fornecimento caso a Moldova não cumpra os pagamentos acordados.

A Gazprom acusou, na semana passada, a Ucrânia de reter o gás fornecido pelo Kremlin à Moldova, algo que Kyiv recusou, mas que fez os russos ameaçar com o corte completo do fornecimento.

A petrolífera russa assegurou que a Moldova já realizou os pagamentos do fornecimento de gás para o mês de novembro, o que levou ao 'recuo' nas ameaças, mas o pequeno país ex-soviético não fugiu das críticas, que os russos acusam de "violações regulares" das obrigações de pagamento. "A Gazprom reserva o direito de reduzir ou suspender totalmente o fornecimento em caso de violação de pagamento", disse ainda a empresa em comunicado, citado pela Reuters.

O fornecimento de gás é um tema sensível e tenso entre a Rússia e a Moldova, já que a petrolífera russa acusa a ex-república soviética de dever cerca de 8,65 mil milhões de euros. Trata-se de uma mastodôntica dívida acumulada, em parte, graças aos conflitos internos da Moldova com a região separatista de Transdniestria, que consome cerca de 40% do gás importado pela Moldova, recusando-se os moldavos a reconhecer a dívida contraída pela região. Importa também salientar que, nesta região, estão estacionados cerca de 1.200 soldados russos, que influenciam o movimento independentista desta região.

Depois do início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro, a União Europeia tem feito esforços por reduzir a dependência energética do Kremlin, que chegou a fornecer cerca de 40% do gás natural utilizado pelos europeus.

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