"Estamos com o Governo e o povo colombianos na condenação ao terrorismo e na sua determinação em construir uma Colômbia forte na paz", indicou à agência noticiosa EFE um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.
As delegações do Governo colombiano e da guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN) para os diálogos de paz concordaram na sexta-feira em convidar Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Suécia e Suíça para acompanharem as negociações.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano citado pela EFE, mas não identificado, assinalou que a legislação dos Estados Unidos continua a considerar o ELH como uma organização terrorista, pelo que o país conta com o Governo colombiano "para compreender melhor os planos para uma paz total" com o ELN, dissidente das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, uma antiga guerrilha) e "outras organizações criminosas".
O Governo da Colômbia e o ELN reiniciaram na segunda-feira, em Caracas, Venezuela, as conversações que estavam congeladas desde 2018 e na sexta-feira anunciaram os primeiros avanços, incluindo "ações e dinâmicas humanitárias".
Em comunicado, as partes indicaram que decidiram "encetar ações diplomáticas" com os EUA visando a sua participação no processo negocial através de um enviado especial, sem que Washington se tenha ainda pronunciado.
Leia Também: Homem condenado a mais de três anos de prisão pela invasão do Capitólio