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Hospital de Zaporíjia alvo de ataques russos durante a noite

Não há feridos a registar na sequência dos bombardeamentos.

Hospital de Zaporíjia alvo de ataques russos durante a noite
Notícias ao Minuto

08:21 - 25/11/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

Um hospital da cidade ucraniana de Zaporíjia foi alvo de novos ataques da Rússia durante a noite de quinta-feira.

"O inimigo atacou novamente os subúrbios de Zaporíjia. Desta vez, os mísseis chegaram perto do hospital. Felizmente, as pessoas não ficaram feridas, o mesmo não pode ser dito sobre o edifício. Dezenas de janelas partidas", informa o governador da região, Oleksandr Starukh, numa publicação na rede social Telegram.

O governante revelou ainda que, após o ataque à unidade hospitalar, "o inimigo destruiu um posto de gasolina", sem registo de vítimas.

"O dia está apenas a começar. Cuide-se!", alerta Starukh.

A Rússia tem estado imparável no que diz respeito a novos ataques contra o território ucraniano. Uma série de explosões foram ouvidas, na quarta-feira, nas regiões de Mykolaiv, Dnipropetrovsk, Lviv e Kyiv, provocando pelo menos três mortos e nove feridos

No mesmo dia, a Rússia atingiu uma maternidade na região de Zaporíjia, num ataque que matou um bebé recém-nascido e o país foi declarado como "estado patrocinador do terrorismo" pelo Parlamento Europeu.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.595 civis mortos e 10.189 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Central nuclear de Zaporíjia recupera energia externa

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