Teerão rejeita "credibilidade moral" internacional sobre protestos
Teerão acusou hoje os países ocidentais de "falta de credibilidade moral", referindo-se aos Estados que pedem à ONU uma investigação internacional sobre a sangrenta repressão contra os protestos no Irão.
© VALENTIN FLAURAUD/AFP via Getty Images
Mundo Irão
"Os direitos do povo iraniano têm sido amplamente violados pelos chamados campeões dos direitos humanos devido à imposição de sanções unilaterais pelo regime norte-americano e à implementação destas sanções cruéis por países europeus, especialmente pela Alemanha, o Reino Unido e pela França", disse Khadijeh Karimi, representante de Teerão na reunião de urgência do Conselho dos Direitos Humanos, em Genebra.
O conselho de 47 estados-membros foi convocado para analisar uma proposta, apresentada pela Alemanha e Islândia e apoiada por dezenas de outros países, no sentido da criação de uma equipa de investigadores independentes para monitorizarem os direitos humanos no Irão numa altura em que se agrava a repressão contra os protestos.
As manifestações foram desencadeados pela morte, há mais de dois meses, de Mahsa Amini, 22 anos, que morreu sob a custódia da polícia por violar o código sobre o vestuário islâmico, obrigatório no país.
A sessão que decorre em Genebra é o mais recente esforço internacional no sentido de pressionar o Irão sobre a repressão, que já levou a sanções internacionais, entre outras medidas.
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