A decisão permite prolongar até 28 de fevereiro a isenção nas tarifas punitivas já em vigor e que deveria terminar em 30 de novembro.
A lista abrange 81 produtos que beneficiam desta isenção desde finais de dezembro de 2020, indicou em comunicado o gabinete da representante para o comércio na Casa Branca.
"À luz dos esforços contínuos para combater a covid-19, a representante para o comércio determinou que é necessária uma prorrogação de três meses", refere o comunicado.
Em 2018, a administração norte-americana liderada por Donald Trump, denunciando práticas comerciais "desleais" da parte de Pequim, que levaram a um enorme défice comercial, impôs taxas alfandegárias a uma série de produtos chineses representando o equivalente a 350 mil milhões de dólares de importações anuais norte-americanas.
Foram concedidas algumas isenções, que depois expiraram.
A atual administração liderada pelo Presidente Joe Biden lançou, há um ano um procedimento de isenções "direcionadas", explicando que seriam acordadas "caso a caso", na impossibilidade de substituição dos produtos provenientes da China.
O objetivo é aliviar as pequenas e médias empresas norte-americanas que não conseguem encontrar outras fontes de abastecimento.
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