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Ucrânia vai pedir reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU

"A Ucrânia continuará a exigir uma resposta decisiva do mundo face a estes crimes", disse Zelensky.

Ucrânia vai pedir reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU
Notícias ao Minuto

18:03 - 23/11/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

A Ucrânia vai solicitar uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir os últimos ataques russos contra instalações energéticas do país, anunciou, na quarta-feira, o presidente Volodymyr Zelensky.

"O assassinato de civis e a destruição de infraestruturas civis são atos de terror. A Ucrânia continuará a exigir uma resposta decisiva do mundo face a estes crimes", escreveu numa publicação na rede social Twitter.

Tudo isto levou o chefe de Estado a dar "instruções ao embaixador ucraniano na ONU para solicitar uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, na sequência dos ataques russos de hoje".

Já numa publicação na rede social Telegram, o presidente ucraniano lembrou que, esta quarta-feira, o "Parlamento Europeu reconheceu a Rússia como um Estado terrorista. E depois a Rússia provou que tudo isso é verdade, ao utilizar 67 mísseis contra as nossas infraestruturas, a nossa rede de energia e as pessoas comuns".

Volodymyr Zelensky anunciou ainda que o país irá reconstruir as infraestruturas danificadas no decorrer dos ataques aéreos russos desta quarta-feira. Nesse momento, deixou ainda um elogio ao espírito do povo nacional

"Vamos renovar tudo e ultrapassar tudo isto porque somos um povo inquebrável", disse o chefe de Estado ucraniano.

As declarações foram proferidas numa altura em que prosseguem as hostilidades no terreno. Desta quarta-feira destacam-se os ataques russos sobre a capital ucraniana, Kyiv, que resultou na morte de, pelo menos, três pessoas. Durante a noite, registou-se um ataque de Moscovo sobre uma maternidade em Vilniansk, nos arredores da cidade de Zaporíjia, que tirou a vida a um recém-nascido.

A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, provocou já mais de 6.500 mortes entre civis, de acordo com os mais recentes cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU). Pelo menos 437 crianças perderam a vida na sequência desta ofensiva, com outras 837 a terem ficado feridas.

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