"Atacaram uma base na madrugada de domingo, os nossos homens conseguirem rechaçar o ataque e enfrentaram-nos com armas de fogo durante horas, perdemos nove homens", disse uma fonte militar à agência Efe, acrescentando que 10 militares ficaram feridos e precisaram de assistência médica.
O ataque foi lançado pelos terroristas do Estado Islâmico na Província da África Ocidental (Iswap, no acrónimo em inglês) e fez ainda um número indeterminado de mortos entre polícias, além dos militares.
Depois do ataque à base militar, os terroristas atacaram também várias povoações, matando pelo menos 20 pessoas, de acordo com o líder da força militarizada de apoio (JTF, na sigla em inglês), um dos vários grupos civis de apoio às forças armadas da Nigéria na luta contra o terrorismo.
O nordeste da Nigéria tem sido alvo dos ataques do Boko Haram desde 2009, violência que escalou em 2016 com o surgimento de uma sua fração, o Iswap.
Ambos os grupos procuram impor um Estado de estilo islâmico na Nigéria, que é predominantemente muçulmano no norte e predominantemente cristão no sul.
O Boko Haram e o Iswap já mataram mais de 35.000 pessoas e causaram cerca de 2,7 milhões de deslocados internos, na sua maioria na Nigéria, mas também em países vizinhos, como os Camarões, Chade e Níger, de acordo com dados do Governo e da Organização das Nações Unidas.
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