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Milhares de pessoas comemoram revolta estudantil de 1973 em Atenas

Cerca de 5.500 pessoas manifestaram-se hoje nas ruas de Atenas em comemoração da revolta estudantil de 1973 contra a junta militar governativa apoiada pelos EUA, segundo informações da polícia grega, que vigiou a manifestação.

Notícias ao Minuto

08:38 - 18/11/22 por Lusa

Mundo Grécia

Cerca de 5.700 agentes foram mobilizados na capital, além de drones, um canhão de água e um helicóptero, para vigiar a manifestação, que costuma ser marcada pela violência, em memória do movimento que é considerado como o 'gatilho' do regresso à democracia na Grécia, em 1974.

Por motivos de segurança, as estações de metro foram encerradas e o trânsito foi interditado em grande parte da cidade.

A manifestação anual reúne estudantes, representantes de sindicatos e partidos de esquerda, além de defensores dos direitos humanos, e recorda o dia, em 1973, em que 24 pessoas foram mortas na Universidade Politécnica de Atenas por forças da junta militar enviadas para reprimir um movimento estudantil.

A brutal repressão do movimento provocou uma onda de comoção na Europa e contribuiu para deteriorar o poder da junta militar, levando à restauração da democracia alguns meses depois, após sete anos de ditadura militar.

A bandeira grega ensanguentada que se agitava, naquela noite de 1973, sobre o portão de ferro da Universidade Politécnica, derrubado por um tanque, é todos os anos carregada na frente da manifestação.

O momento mais crítico da manifestação acontece nas proximidades da embaixada norte-americana em Atenas, em protesto contra o apoio de Washington à ditadura militar grega durante a Guerra Fria.

A embaixada fechou hoje mais cedo e o pessoal diplomático foi aconselhado a "evitar zonas onde decorram protestos".

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