Myanmar vai libertar 700 prisioneiros em amnistia, 4 deles estrangeiros
Myanmar (antiga Birmânia) anunciou hoje que vai libertar de 700 prisioneiros, entre eles quatro estrangeiros detidos no país, como parte de uma amnistia para assinalar o Dia Nacional da Vitória.
© Santosh Krl/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
Mundo Myanmar
De acordo com declarações do porta-voz do Governo birmanês Zaw Min Ton ao jornal Voice of Myanmar e ao Yangon Media Group, o professor australiano Sean Turnell, o realizador japonês Toru Kubota, a diplomata Vicky Bowman e um cidadão dos Estados Unidos não identificado vão ser libertados e deportados.
Turnell, de 58 anos, é professor associado de Economia na Universidade Macquarie de Sidney, e foi detido pelas forças de segurança birmanesas num hotel, na cidade de Rangum, sendo condenado em setembro a três anos de prisão por violar a lei dos segredos oficiais e a lei de imigração do país.
Já Kubota, realizador documental de 26 anos, foi detido em 30 de julho por polícia à paisana, também em Rangum, depois de, no ano passado, fazer imagens e vídeos de um protesto contra o golpe militar. Foi condenado em outubro pelo tribunal prisional a dez anos de prisão por incitar à dissidência contra os militares e violar as leis de telecomunicações do país.
Vicky Bowman tem 56 anos e foi embaixadora do Reino Unido para Myanmar, tendo sido detida em agosto juntamente com o marido, um cidadão birmanês, que também será libertado agora, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP). A diplomata foi condenada a um ano de prisão por crimes de imigração.
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