EUA. Trata-se "provavelmente de um míssil de defesa aérea ucraniano"

O míssil que explodiu em território polaco será de origem ucraniana, tendo sido lançado pelo sistema de defesa aérea do país contra ataques russos.

Secretário da Defesa dos EUA Estados Unidos, Lloyd Austin

© Getty Images

Notícias ao Minuto
16/11/2022 19:11 ‧ 16/11/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, disse esta quarta-feira que a tese apresentada pelo governo polaco de que o míssil que caiu no território se tratasse de um míssil de defesa ucraniano continua a ser a versão apoiada pelos Estados Unidos, não tendo sido descoberto nada que vá no sentido contrário.

Numa conferência de imprensa transmitida no Pentágono, a instituição que alberga todos os ramos militares norte-americanos, Lloyd Austin explicou que os Estados Unidos "ainda estão a recolher informação", mas mantêm-se firmes do lado da Polónia.

"Não vimos nada que contradiga a conclusão preliminar do presidente [Andrzej] Duda que a explosão foi causada muito provavelmente por um míssil de defesa aérea ucraniano, que infelizmente aterrou na Polónia", afirmou Austin.

Na noite de terça-feira, um míssil caiu na localidade de Przewodów, perto da fronteira da Polónia com a Ucrânia. Inicialmente, pensou-se que o míssil era russo, o que despoletou reações muito fortes na NATO e reuniões de emergência por toda a Europa, e no G20.

Mais tarde, o presidente polaco procurou assegurar o país e os aliados, afirmando que era improvável que a explosão tivesse sido intencional, resultando de uma ação defensiva ucraniana. Foi a primeira vez que um país da NATO foi diretamente atingido, militarmente, pela guerra na Ucrânia.

O secretário norte-americano acrescentou ainda que "independentemente das consequências finais, o mundo sabe que a Rússia é a última responsável por este incidente".

"A Rússia lançou uma nova salva de mísseis contra a Ucrânia, especificamente apontadas a infraestruturas civis ucranianas", explicou Lloyd Austin.

A Polónia é a principal barreira entre a guerra e a União Europeia, e a NATO. O país tem acolhido a esmagadora maioria dos milhões de refugiados que abandonaram a Ucrânia em direção à União Europeia e, fazendo parte da NATO, tem também recebido muitas ameaças por parte de Moscovo.

A guerra na Ucrânia já fez mais de 6.500 mortos entre a população civil, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização adverte que o número de mortos civis deverá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar o número de mortos em zonas sitiadas ou ocupadas pelos russos.

Leia Também: Polónia? "Não se verificou nenhum ataque deliberado por parte da Rússia"

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