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Rússia quer negociar? "Ninguém se deve deixar enganar", alerta Ucrânia

A posição de Dmytro Kuleba surgiu após o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, ter informado que Putin ainda estava disposto a negociar “se houver propostas realistas baseadas numa abordagem igualitária”. 

Rússia quer negociar? "Ninguém se deve deixar enganar", alerta Ucrânia

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, alertou, este domingo, que “ninguém se deve deixar enganar” pela alegada disponibilidade da Rússia para negociar um acordo de paz. 

A posição do político ucraniano surgiu após o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, ter informado que o presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, ainda estava disposto a negociar “se houver propostas realistas baseadas numa abordagem igualitária”. 

Para Kuleba, “o padrão do comportamento russo é previsível: se cometerem um crime à noite, esperam que proponham ‘conversações’ de manhã”. 

“Ontem colocaram milhões de pessoas em risco de fome, hoje fingem prontidão para as negociações”, acrescentou, referindo-se ao facto de a Rússia ter anunciado, no sábado, que irá abandonar o acordo para a exportação de cereais através de portos ucranianos.

E avisou: “Ninguém se deve deixar enganar por isto”.

Segundo declarações de Lavrov, proferidas em conferência de imprensa e citadas pela agência de notícias Reuters, a Rússia está “pronta a falar com o Ocidente sobre a redução das tensões, mas apenas se houver propostas realistas baseadas numa abordagem igualitária”.

O ministro russo afirmou frisou que liderança da Rússia, “especialmente Putin, ainda está pronta para negociações relativas à Ucrânia” e lembrou que, nos últimos seis meses, “houve várias iniciativas vindas dos americanos, e alguns outros colegas ocidentais que pediram conversas telefónicas com o líder russo”.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e quase dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

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