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As tragédias envolvendo movimentos de multidões. Seul nas mais mortais

A debandada que matou mais de 150 pessoas em Seul na noite de sábado para domingo, durante uma festa de Halloween, está entre os movimentos de multidões mais mortais dos últimos dez anos.

As tragédias envolvendo movimentos de multidões. Seul nas mais mortais
Notícias ao Minuto

12:33 - 30/10/22 por Lusa

Mundo Coreia do Sul

Os tumultos mais letais da história foram:

Meca: 2.300 mortos

Em 24 de setembro de 2015, um evento descrito como um pisoteamento causou 2.300 mortes entre peregrinos sufocados ou esmagados durante a peregrinação anual a Meca, Arábia Saudita, tornando-o a catástrofe mais letal da história da peregrinação à cidade santa de Meca pelos muçulmanos.

O tumulto, segundo testemunhos, começou com o encerramento de uma estrada e a má administração do fluxo de pessoas pelas forças de segurança. O Irão, que perdeu 464 de seus fiéis, criticou a Arábia Saudita pela precária organização do evento.

Camboja: 456 mortos

Em 22 de novembro de 2010, uma debandada em Phnom Penh, no Camboja, durante as celebrações do Festival da Água, realizado às margens do rio Tonle Sap, que contou com a presença de dois milhões de pessoas, provocou 456 mortos e 755 feridos quando a maioria ficou presa numa ponte que liga a capital à ilha de Koh Pich.

Indonésia: 133 mortos

Em 01 de outubro de 2022, a polícia indonésia tentou controlar com gás lacrimogéneo uma multidão de apoiantes de futebol, causando uma fuga desordenada num estádio no leste da ilha de Java, causando a morte de, pelo menos 133 pessoas, incluindo mais de 40 crianças.

Muitas vítimas foram pisoteadas ou sufocadas quando tentavam chegar até os portões, que estavam fechados ou eram muitos estreitos.

Seis pessoas, incluindo três policiais, foram indiciadas e um delegado transferido para outra região.

Índia: 115 mortos

Em 13 de outubro de 2013, uma festa religiosa no estado indiano de Madhya Pradesh (centro) terminou com pelo menos 115 mortos, pisoteados ou afogados, e mais de 110 feridos.

Cerca de 20.000 pessoas estavam numa ponte sobre o rio Sindh, quando, segundo as autoridades locais, um boato sobre a sua possível queda gerou um movimento de pânico.

Costa do Marfim: 60 mortos

Em 01 de janeiro de 2013, pelo menos 60 pessoas - entre elas muitos jovens - morreram após um tumulto entre uma multidão que assistia aos fogos de artifício em Abidjão.

Irão: 56 mortos

Em 07 de janeiro de 2020, um tumulto no cortejo fúnebre do general iraniano Qasem Soleimani em Kerman provocou 56 mortos entre a multidão presente.

Bielorrússia: 55 mortos

Em 30 de maio de 1999, morreram 55 pessoas numa avalanche humana que ocorreu num túnel de uma estação de metro em Minsk, na Bielorrússia, onde milhares de pessoas se refugiaram de uma tempestade, a maioria adolescentes, assistindo a um concerto durante a "Festa de cerveja".

Etiópia: 52 mortos

Em 02 de outubro de 2016, pelo menos 52 pessoas morreram segundo as autoridades, ou mais de 100 segundo a oposição, num tumulto em Bishoftu, 50 quilómetros ao sudeste de Adis Abeba, após confrontos com a polícia durante o tradicional festival que marca o fim da temporada de chuvas.

Tanzânia: 45 mortos

Em 21 de março 2021, 45 pessoas morreram num tumulto no estádio de Dar es Salaam, capital económica da Tanzânia, onde se celebrava uma homenagem ao falecido presidente John Magufuli.

Israel: 45 mortos

Em 30 de abril de 2021, um tumulto durante a peregrinação que marca a festividade judia de Lag Baômer no Monte Meron, no norte de Israel, causou a morte de pelo menos 45 pessoas.

Leia Também: Tragédia em Seul. "Sinceras condolências às famílias que estão de luto"

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