"Nós roubamos menos". A gafe cometida por um ministro de Bolsonaro

A declaração foi proferida pelo ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes.

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Notícias ao Minuto
28/10/2022 11:25 ‧ 28/10/2022 por Notícias ao Minuto

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Paulo Guedes, o ministro da Economia do governo do atual presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, é o protagonista da mais recente polémica a envolver a atual liderança do país. Numa entrevista ao G1, o governante afirmou que, em comparação com o opositor de Bolsonaro nas eleições de 30 de outubro, Lula da Silva, o atual executivo rouba "menos".

"Eu, se fosse o Bolsonaro, diria: tudo o que o Lula fizer, eu faço mais. Porquê? Porque nós roubamos menos", afirmou Paulo Guedes, que se apressou a corrigir o que tinha acabado de dizer: "Nós não roubamos".

A declaração foi proferida após o ministro ter sido questionado sobre uma promessa feita pelo governo de Bolsonaro, que previa uma isenção do imposto para os trabalhadores com um rendimento de até seis mil reais mensais - valor que fica acima dos cinco mil reais prometidos pelo outro candidato, Lula da Silva.

"Quem rouba não consegue pagar muito. Então, o que acontece? Se você pagar um salário mínimo de 1.200 reais, eu pago 1.400 reais. Se ele paga 1.400 reais, eu pago 1.500 reais [...]. Se você dá uma isenção, vira uma disputa política de ver quem oferece mais alto", disse ainda o ministro da Economia.

Refira-se, no entanto, que ao longo destes quatro anos de mandato, que terminam este ano, o governo de Bolsonaro não reajustou a tabela referente a este imposto, intitulado de Imposto de Renda. Isto apesar de essa ter sido uma das suas promessas eleitorais durante a anterior campanha presidencial.

A segunda volta das eleições presidenciais no Brasil estão agendadas para domingo, dia 30 de outubro. A mais recente sondagem divulgada pelo instituto Datafolha continua a apontar para uma vitória do candidato da esquerda, Lula da Silva, que reúne 49% das intenções de voto. Jair Bolsonaro, por sua vez, fica-se pelos 44%.

Na primeira volta, o ex-presidente conseguiu 48,4% dos votos, face aos 43,2% conseguidos pelo atual chefe de Estado do país - o que obrigou à realização de uma segunda volta.

Leia Também: Próximo presidente do Brasil? "Tenho boas relações com Lula e Bolsonaro"

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