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Kremlin disposto a negociar guerra na Ucrânia com Papa e EUA

A posição de Moscovo surge após o presidente francês, Emmanuel Macron, ter apelado a uma negociação entre os homólogos russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Joe Biden, o patriarca da Igreja Ortodoxa e o Papa Francisco.

Kremlin disposto a negociar guerra na Ucrânia com Papa e EUA
Notícias ao Minuto

15:56 - 25/10/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou, esta terça-feira, que a Rússia está disposta a negociar o conflito na Ucrânia com o Papa Francisco e os Estados Unidos.

A posição de Moscovo surge após o presidente francês, Emmanuel Macron, ter apelado a uma negociação entre os seus homólogos russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Joe Biden, o patriarca da Igreja Ortodoxa e o Papa Francisco.

"Estamos prontos a discutir tudo [a situação na Ucrânia] com os americanos, com os franceses e com o pontífice", disse Peskov aos jornalistas, citado pela agência de notícias russas TASS.

O responsável russo acrescentou que, se as negociações forem "na direção dos esforços para encontrar possíveis soluções, podem ser vistas de uma forma positiva". "Repito: a Rússia está aberta a todos os contactos. Mas temos de partir da premissa de que a Ucrânia proibiu a continuação das negociações", frisou.

Sublinhe-se que as últimas negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia ocorreram em março, sob mediação da Turquia, mas acabaram sem qualquer acordo, com Kyiv e Moscovo a responsabilizarem-se mutuamente pelo fracasso negocial

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e quase dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Presidente da Guiné-Bissau apela ao diálogo em visita a Putin em Moscovo

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