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Milhares manifestam-se em Budapeste por melhores condições na Educação

Dezenas de milhares de pessoas, a grande maioria jovens, saíram no domingo às ruas de Budapeste para exigirem melhores condições laborais e aumentos salariais no setor da Educação, bem como uma reforma da lei da greve.

Notícias ao Minuto

06:17 - 24/10/22 por Lusa

Mundo Hungria

A manifestação, convocada por estudantes em apoio aos professores, que protestam há meses, através de atos de desobediência civil, contra a sua situação precária, conseguiu juntar cerca de 50 mil pessoas, segundo os organizadores, citados pela agência Efe.

Durante a marcha pelas ruas da cidade, os manifestantes pediram ao Governo do ultranacionalista Viktor Orbán que deixe de intimidar os professores, e que reintegre aqueles que foram demitidos por terem protestado.

"Não temos medo, porque temos razão. Um poder opressor está a ignorar-nos", afirmou perante os manifestantes a presidente do movimento Adom, Fruzsina Schermann, que convocou o protesto.

Com um salário inicial de pouco mais de 420 euros por mês, os professores húngaros estão entre os que ganham menos entre os docentes dos países da União Europeia (UE) e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE).

Além de aumentos salariais, os docentes exigem uma redução da quantidade de aulas que devem dar, bem como mais autonomia das escolas.

Os manifestantes exigiram a abolição das limitações do direito à greve, adotadas este ano, que obrigam o pessoal das escolas a cumprir uma série de "serviços mínimos".

O Governo húngaro promete aumentos salariais, mas apenas se chegar a acordo com a Comissão Europeia para que sejam desbloqueados os fundos comunitários congelados devido às continuas violações por Budapeste dos princípios do Estado de Direito.

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