As equipas de emergência estão a proceder a buscas por um avião de combate a incêndios desaparecido depois de descolar da cidade espanhola de Lugo, na Galiza, durante a tarde de quarta-feira.

Segundo fontes da Guardia Civil, citadas pelo jornal Faro de Vigo, o dispositivo de buscas foi reativado na manhã desta sexta-feira, pelas 8h (7h em Lisboa). Está focado entre os municípios zamoranos de Camarzana de Tera e Río Negro del Puente, onde foi detetado pela última vez.

O avião descolou pelas 11h (10h em Lisboa) de quarta-feira do aeródromo de Doade (Lugo) em direção a Córdoba e, quando sobrevoava perto de Salamanca, o piloto - único ocupante do avião - decidiu dar meia-volta. À data do desaparecimento, não se encontrava em funções de extinção, conforme esclareceu o Ministério do Rural.

O especialista em aviação andaluza, que operava anualmente na prevenção e extinção de incêndios, deixou de estabelecer comunicação por volta das 12h30. A Guarda Civil aponta as condições meteorológicas adversas como a razão pela qual o piloto decidiu regressar à base galega.

Me comunican que ha desaparecido un avión de extinción de incendios forestales, salió de Lugo dirección a su base en Córdoba y ha desaparecido del radar y no contestaba a la radio. pic.twitter.com/SODh2jmw6c

— Óscar (@BomberoForestaI) October 19, 2022

Neste momento a Guardia Civil coordena as buscas, nas quais participam helicópteros, agentes ambientais e dois bombeiros. As equipas do Serviço de Busca e Resgate Aéreo também participam na operação, que se concentra numa área triangular localizada entre as províncias de León, Ourense e Zamora.

Colaboración na busca do piloto desaparecido onte, xunto coa @guardiacivil, #GES A Gudiña, persoal de @incendios085 e @BomberoVerin
Mañá a primeira hora retomarase o dispositivo. pic.twitter.com/nk4ag9xCv3

— Protección Civil Verin (@PCVerin) October 20, 2022

Se a aeronave não for encontrada nesse local, a operação passará para outras áreas. Aliás, já foi solicitada a colaboração da Guarda Nacional Republicana (GNR), dada a proximidade da fronteira portuguesa ao possível local de desaparecimento. 

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