Autoridades procuram vítimas nos escombros de edifíco atingido em Kyiv

Pelo menos duas pessoas ficaram soterradas nos escombros de um edifício residencial em Kiev que foi bombardeado hoje pelas forças russas, anunciaram as autoridades ucranianas.

Kiev contraria Putin sobre relação entre ataques e ponte da Crimeia

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Lusa
17/10/2022 09:31 ‧ 17/10/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

A capital ucraniana foi atingida quatro vezes esta manhã em ataques com drones (aeronaves não tripuladas) que danificaram também a estação de caminhos-de-ferro, disseram as autoridades locais.

"Como resultado de um ataque de drones 'kamikaze' no distrito de Shevchenko, na capital, ocorreu uma explosão num edifício residencial. Até agora, 18 pessoas foram resgatadas do mesmo. De acordo com informações preliminares, dois residentes permanecem debaixo dos escombros", disse o presidente da câmara de Kyiv, Vitali Klitschko.

O autarca disse que a demolição dos escombros estava em curso para tentar encontrar as vítimas.

O trânsito foi cortado em algumas ruas da capital, noticiou a agência ucraniana Ukinform.

As autoridades ucranianas disseram que registaram quatro explosões a partir das 09:00 (menos duas horas em Lisboa).

Um fotógrafo da AP fotografou um dos drones, com a asa em forma de triângulo e a ogiva pontiaguda claramente visíveis contra o céu azul, segundo a descrição da agência norte-americana.

Os ataques ocorreram uma semana depois de a Rússia ter lançado uma campanha de bombardeamentos contra infraestruturas de energia em várias regiões da Ucrânia, que provocaram dezenas de mortos e feridos.

Numa reação aos ataques de hoje, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que as ações das forças russas "não irão quebrar" o povo ucraniano.

"O inimigo pode atacar as nossas cidades, mas não serão capazes de nos quebrar", afirmou nas redes sociais, citado pela agência francesa AFP.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada a mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.

Leia Também: AO MINUTO: Kyiv amanhece de novo sob ataque; Energia em Zaporíjia cortada

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