De acordo com o Serviço Regional de Emergência, junto dos mortos, foram ainda encontrados 11 feridos e dadas como desaparecidas outras seis pessoas.
As operações de resgate ainda estão em andamento e as equipas de emergência já conseguiram remover quase 200 toneladas de escombros da infraestrutura afetada, um prédio residencial de nove andares.
Nos últimos dias, as autoridades russas mudaram a sua estratégia no conflito com a Ucrânia, concentrando os seus ataques em áreas civis e infraestruturas.
Moscovo tomou essa medida em retaliação a uma explosão no sábado passado que danificou a estratégica ponte Kerch, que liga a Rússia à península da Crimeia, anexada em 2014.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,6 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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