Naufrágios ao largo de ilhas gregas causam a morte a 29 migrantes
O número de mortos após os naufrágios de dois barcos com imigrantes a bordo, na quarta e quinta-feira, na Grécia, aumentou para 29, após terem sido encontrados hoje mais seis, revelou a guarda costeira grega.
© Getty Images
Mundo Grécia
Os corpos foram resgatados perto da ilha de Kythera, no sul da península do Peloponeso, onde um veleiro com 95 migrantes encalhou durante a noite de quarta para quinta-feira.
Já na sexta-feira haviam sido encontrados, nessa mesma área, cinco corpos.
As buscas foram hoje dificultadas pelas más condições meteorológicas.
Na quinta-feira, dezenas de sobreviventes presos no sopé de um penhasco, principalmente do Iraque, Irão e Afeganistão, foram içados por equipas de resgate.
Um deles, suspeito de ser um contrabandista, foi preso, informou hoje o canal de televisão estatal Ert.
Os vários naufrágios que vitimam migrantes que tentam chegar à Europa através da Grécia têm aumentado a tensão entre os vizinhos Grécia e Turquia sobre fronteiras marítimas e migração.
Ministros de países mediterrânicos defenderam hoje que a agência europeia Frontex precisa de trabalhar dentro de países terceiros para impedir que os contrabandistas coloquem em perigo a vida dos migrantes, enviando-os para a Europa em viagens de barco arriscadas.
Segundo a Associated Press, os governantes de Espanha, Grécia, Itália, Malta e Chipre, países que recebem a maioria dos imigrantes que chegam pelas fronteiras sul e sudeste, vão propor aos líderes da União Europeia (UE), no final deste mês, a criação de centros de pedidos de asilo em países vizinhos a partir dos quais os candidatos bem-sucedidos possam chegar em segurança à Europa.
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