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Washington oferece até 5,13 milhões por autores de ataque no Níger

O programa de "recompensas da justiça" do Governo norte-americano está a oferecer um prémio de até cinco milhões de dólares (5,13 milhões de euros) por informações sobre os autores do ataque em Tongo Tongo, no Níger, em 2017.

Washington oferece até 5,13 milhões por autores de ataque no Níger
Notícias ao Minuto

20:11 - 07/10/22 por Lusa

Mundo Estados Unidos

A recompensa consta no 'site' do 'Rewards for Justice' (Recompensas da Justiça, na tradução para português), programa de recompensas antiterrorismo do Serviço de Segurança Diplomática do Departamento de Estado norte-americano.

Em 04 de outubro de 2017, perto da vila de Tongo Tongo, no Níger, militantes ligados ao grupo Estado Islâmico no Grande Saara (EIGS) fizeram uma emboscada a uma equipa das Forças Especiais dos Estados Unidos da América (EUA) encarregada de treinar, aconselhar e ajudar as forças do país no combate ao terrorismo.

"O ataque resultou na morte de quatro soldados norte-americanos e quatro do Níger. Dois norte-americanos e oito nigerianos ficaram feridos no encontro. Em 12 de janeiro de 2018, o líder do EIGS Adnan Abu Walid Sahraoui reivindicou a responsabilidade pelo ataque", indicou o programa do Governo dos EUA.

A recompensa de cinco milhões de dólares é "para obter informações que levem à justiça dos responsáveis pela emboscada de Tongo Tongo", refere um comunicado da embaixada dos EUA em Niamey, capital do Níger, emitido por ocasião do quinto aniversário do atentado.

"Este ano, lançaremos uma nova campanha publicitária procurando informações que levem à justiça os responsáveis pela emboscada de Tongo Tongo. Esta campanha inclui 'outdoors' afixados na região de Niamey e Tillaberi", acrescentou a embaixada.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou em setembro do ano passado que Adnan Abu Walid Sahraoui foi "neutralizado" por forças militares francesas.

O EIGS, criado em 2015 por Adnan Abu Walid Sahraoui, tinha sido designado como "inimigo prioritário" no Sahel, na cimeira de Pau (sudoeste da França), em janeiro de 2020.

É considerado como estando por detrás da maioria dos ataques na região das "três fronteiras", uma vasta área que abrange o Mali, Níger e Burkina Faso, entre os países mais pobres do mundo.

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