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Itália estabelece limite máximo no aquecimento para economizar gás

Os edifícios com aquecimento a gás em Itália irão funcionar durante menos quinze dias este inverno e terão um limite máximo de temperatura, reduzido em um grau centígrado, segundo as medidas anunciadas hoje pelo governo para economizar energia.

Itália estabelece limite máximo no aquecimento para economizar gás
Notícias ao Minuto

22:34 - 06/10/22 por Lusa

Mundo Energia

O ministro da Transição Ecológica, Roberto Cingolani, com competências em matéria de energia, assinou o decreto que define os novos limites temporários para o funcionamento dos sistemas de aquecimento e climatização a gás natural.

As medidas constam do Plano de Redução do Consumo de Gás, que se divide em duas estratégias: a diversificação da fonte, que conseguiu substituir a Rússia pela Argélia como principal fornecedor, e a redução da procura interna.

Para isso, o decreto estabelece que o tempo de funcionamento deste tipo de aquecimentos será reduzido numa hora por dia e durante todo o período de inverno será reduzido em quinze dias, atrasando a data de início em oito e adiantando a data de término em sete.

O governo italiano decidiu ainda reduzir em um grau centígrado a temperatura máxima para esses edifícios.

O decreto estabelece uma temperatura máxima de 17 graus centígrados, com uma tolerância de dois, para os estabelecimentos dedicados à atividade industrial ou comercial e de 19 graus, também com cerca de dois graus de tolerância, para os restantes edifícios.

O decreto inclui uma série de exceções, já que esta limitação não se aplicará a hospitais, ou serviços similares, a creches ou piscinas e saunas.

Com estas ações, o governo italiano calcula que o consumo pode ser reduzido em pelo menos 8.200 milhões de metros cúbicos de gás natural, em linha com os 15% solicitados pela União Europeia.

Por outro lado, em 01 de setembro a Itália conseguiu que o nível de gás armazenado atingisse 83% de sua capacidade total para enfrentar o próximo inverno.

Devido à crise energética gerada devido à invasão russa da Ucrânia, a Comissão Europeia propôs hoje um prolongamento do quadro temporário de ajudas estatais para os Estados-membros da União Europeia (UE) terem mais margem para compensar os altos preços da energia.

Por outro lado, a Comissão aprovou também hoje o reforço do apoio às indústrias intensivas em gás, para 40% sobre o custo elegível, permitindo aumentar o limite de apoio de 400.000 euros para 500.000 e alargamento à indústria transformadora agroalimentar.

Leia Também: AIEA sobre a central de Zaporíjia: "As instalações são da Ucrânia"

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