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Kyiv acusa Rússia de usar espaço aéreo bielorrusso para atacar

As Forças armadas ucranianas afirmaram hoje que o Exército russo utilizou o espaço aéreo da Bielorrússia para desencadear um ataque contra a região de Jmelnitski, na região oeste do território ucraniano.

Kyiv acusa Rússia de usar espaço aéreo bielorrusso para atacar
Notícias ao Minuto

16:55 - 06/10/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

A informação foi divulgada por Oleksei Gromov, chefe-adjunto da Direção operativa principal do estado-maior das Forças Armadas ucranianas, acrescentando que o último ataque aéreo russo desde território bielorrusso tinha ocorrido em finais de agosto.

"Esta manhã, quatro aviões Tu-22 M3 da aviação estratégica do país agressor, lançaram um ataque aéreo em território ucraniano a partir do espaço aéreo da Bielorrússia", denunciou Gramov, citado pela agência noticiosa ucraniana UNIAN.

As autoridades ucranianas confirmaram hoje um ataque russo contra importantes infraestruturas da região de Jmelnitski e garantiram que não provocaram mortos ou feridos ou pequenos danos em algumas habitações.

A Ucrânia tem alertado por diversas vezes que as Forças Armadas russas utilizam o território ucraniano e o espaço aéreo do país vizinho para desencadear ações militares.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.114 civis mortos e 9.132 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: AO MINUTO: Três mortos em Zaporíjia; Rússia não quer guerra nuclear

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