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Bolsonaro pede a evangélicos que não caiam em "cantos da sereia"

O presidente brasileiro participou terça-feira num culto com evangélicos, a quem pediu que não se deixassem levar pelos "cantos da sereia" do ex-chefe de Estado Lula da Silva, antes da segunda volta das eleições presidenciais.

Bolsonaro pede a evangélicos que não caiam em "cantos da sereia"
Notícias ao Minuto

07:04 - 05/10/22 por Lusa

Mundo Brasil/Eleições

"As suas respostas estão sempre vazias. 'Votem em mim, vou trazer felicidade', disse Jair Bolsonaro.

"Já tivemos essa experiência no passado", acrescentou o líder brasileiro a dezenas de paroquianos de uma igreja em São Paulo, a maior cidade do Brasil.

O governante, que obteve 43,2% dos votos na primeira volta em comparação com os 48,4% de Lula, iniciou esta segunda fase da campanha apelando ao voto evangélico, um grupo que o apoia sobretudo na sua defesa dos valores ultraconservadores, tais como a rejeição do aborto.

No seu discurso, o capitão reformado do exército aludiu mais uma vez aos casos de corrupção descobertos durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT), primeiro sob Lula (2003-2010) e depois sob Dilma Rousseff (2011-2016).

"Como ele [Lula] diz que o lugar dos pastores é a igreja e os militares o quartel, eu digo que o lugar dos bandidos é na prisão", disse.

Durante o culto, de acordo com o jornal Metrópoles, o pastor José Wellington Júnior pediu aos fiéis que liguem para "parentes nordestinos", referindo-se ao estado da Bahia, um estado tradicionalmente petista e onde Lula da Silva venceu com mais de 3,8 milhões de votos do que Bolsonaro.

"Quem tem parente no Nordeste, que ligue para ele e diga em quem ele deve votar, porque alguns nordestinos estão muito mal informados", afirmou o pastou, de acordo com o mesmo jornal.

Na Bahia, o candidato do PT, Jerônimo, vai disputar a segunda volta com ACM Neto, que, na segunda-feira, tal como o já governador eleito de Minas Gerais, deu o seu apoio a Jair Bolsonaro, permitindo-lhe por isso mais um palanque de campanha num estado que lhe é altamente desfavorável e que pode ser decisivo para a eleição presidencial.

Leia Também: Brasil. PSDB abstém-se de escolher entre Lula e Bolsonaro

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