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Biden reforça "compromisso de defesa" ao Japão após míssil norte-coreano

Posição do presidente dos Estados Unidos da América surge após a Coreia do Norte ter disparado, ontem, um míssil balístico sobre o Japão.

Biden reforça "compromisso de defesa" ao Japão após míssil norte-coreano
Notícias ao Minuto

18:11 - 04/10/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo EUA

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, reforçou, esta terça-feira, o “compromisso de defesa” do país face ao Japão. A posição do democrata foi remetida durante uma chamada telefónica com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e surge após a Coreia do Norte ter disparado, ontem, um míssil balístico sobre o Japão.

“O presidente Biden falou hoje com o primeiro-ministro Kishida do Japão para reforçar o nosso compromisso de defesa do Japão, após o lançamento de mísseis balísticos de longo alcance da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) sobre o Japão, a 3 de outubro”, lê-se numa nota publicada no site da Casa Branca.

Os líderes norte-americano e japonês “condenaram conjuntamente” o teste de mísseis da Coreia do Norte “nos termos mais fortes, reconhecendo o lançamento como um perigo para o povo japonês, desestabilizando a região, e uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”. 

Durante a conversa, ficou estipulado que “continuariam a coordenar de perto a sua resposta imediata e a longo prazo bilateralmente, trilateralmente com a República da Coreia, e com a comunidade internacional”. 

Biden e Kishida discutiram ainda “a importância do regresso imediato e da resolução dos casos de cidadãos japoneses raptados pela RPDC e decidiram continuar a envidar todos os esforços para limitar a capacidade da RPDC de apoiar os seus programas de mísseis balísticos ilegais e de armas de destruição maciça”

Horas antes, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, já tinha conversado com o seu homólogo japonês, Akiba Takeo, e com o diretor da agência de Segurança Nacional da Coreia do Sul, Kim Sung-han, para discutir o episódio do disparo do míssil norte-coreano.

Também o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, condenou hoje a "perigosa" manobra da Coreia do Norte, lembrando que estas práticas violam as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Condeno veementemente os perigosos e desestabilizadores testes de mísseis da Coreia do Norte", disse Stoltenberg, numa mensagem difundida nas redes sociais.

O secretário-geral da NATO pediu a Pyongyang que abandone o seu programa nuclear e se comprometa com a diplomacia, reafirmando a solidariedade dos aliados com o Japão e com a Coreia do Sul, principais vítimas da insegurança gerada pelo regime de Kim Jong-un.

Segundo o gabinete do primeiro-ministro japonês, pelo menos um míssil foi disparado pela Coreia do Norte, sobrevoou o Japão e acredita-se que tenha caído no Oceano Pacífico.

A mesma fonte acrescentou que as autoridades emitiram um alerta aos moradores das regiões do nordeste para saírem dos prédios próximos, naquele que foi o primeiro alerta desse tipo em cinco anos.

[Notícia atualizada às 18h37]

Leia Também: UE condena disparo de míssil norte-coreano sobre o Japão

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